Revolução 4.0: um olhar tecnológico e estratégico para a prestação de serviços metrológicos na Manufatura Mecânica. Este é o tema do fórum que será realizado pela Rede Sibratec de Serviços para Manufatura Mecânica (RP2M), no próximo dia 26 de abril, a partir das 14h, no São Paulo Expo, durante a Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (FEIMEC). O evento terá entrada gratuita, e as inscrições podem ser feitas em http://bit.ly/2sMuyNs.
Para debater o impacto da Revolução 4.0 no setor, serão constituídas duas mesas redondas com a participação de empresas, laboratórios e governo, que abordarão, entre outros assuntos, as formas de integração entre demanda e oferta de serviços tecnológicos no contexto dos desafios da Indústria 4.0, além das opções de financiamento e modelos de operação.
"Percebemos que muito está se debatendo a respeito da Indústria 4.0 e toda a transformação que está associada ao tema. Nosso desafio foi interpretar como essa revolução pode impactar os laboratórios de serviços metrológicos da Rede e propor uma visão de um 'Laboratório 4.0'. As mudanças que conduzem a essa visão serão apresentadas e discutidas, além dos desafios e oportunidades”, destaca o coordenador da RP2M, Gustavo Donatelli.
Gerenciada pela Fundação CERTI, a RP2M é uma das redes na vertente Serviços Tecnológicos constituídas por iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) no programa Sibratec, em apoio ao desenvolvimento de serviços tecnológicos em metrologia, normalização e avaliação da conformidade para o equacionamento de demandas não atendidas do setor produtivo, com foco na superação de exigências técnicas nacionais e facilitação do acesso aos diferentes mercados mundiais. O Programa Sibratec, nesta vertente, busca estruturar capacidade de atendimento das demandas da indústria de forma cooperada. As redes são estruturas organizacionais — quando operando de forma sistêmica e operando com continuidade — muito adequadas e aptas a facilitar a conexão entre a demanda e a oferta.
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“No Brasil, especialmente, esta estratégia é ainda mais recomendada pelo fato de haver no país demandas e ofertas localizadas em entidades distintas, áreas de competências distintas e localizações geográficas distintas. A principal missão dos gestores é otimizar o aproveitamento de altos investimentos já realizados até aqui — seja em capacitação, infraestrutura, acreditações, credenciamentos ou certificações — e fechar lacunas de atendimento, por meio de novos e bem direcionados investimentos”, destaca o Superintendente de Operações da CERTI, Günther Pfeiffer.
A Fundação CERTI tem buscado contribuir para este amplo desafio, modelando e operacionalizando gestão de redes, a exemplo da Coordenação da Rede Sibratec de Serviços para Manufatura Mecânica (RP2M), a fim de fazer frente aos novos desafios da competitividade da indústria brasileira no contexto da Indústria 4.0.
“Se por um lado, o conceito e o modelamento de Redes de Cooperação parecem de fácil compreensão e adoção, por outro, operar efetivamente em rede, com continuidade, é um esforço grande e um desafio permanente. Redes de cooperação somente trazem seus significativos resultados quando há efetiva vida no conjunto da obra, fluxo de informação atualizado, flexibilidade e postura de colaboração e relacionamentos geradores de bases sólidas de confiança técnica e em negócios”, completa o dirigente da CERTI.
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