A pandemia mudou o formato das relações pessoais, de trabalho e consumo, demandando um maior uso de tecnologias da indústria 4.0 para análise de dados em tempo real, uso de realidade aumentada, inteligência artificial e internet das coisas. Segundo a Global Industry Analysts Inc. (GIA), através do relatório "Industry 4.0 - Global Market Trajectory & Analytics", as projeções para o mercado global da indústria 4.0 até 2026 chegam a US$ 219,8 bilhões (R$ 1,15 trilhão). Para aquecer esse cenário no Brasil, a Faculdade SENAI CETIQT estimula especializações para os setores de confecção, vestuário e têxtil, gerando processos industriais mais eficientes, produtivos e sustentáveis.
Segundo Robson Wanka, Gerente de Educação Profissional do SENAI CETIQT, o momento é pertinente para investir em Indústria 4.0. “Com a pandemia, intensificou-se as vendas on-line, necessitando de produções mais enxutas e ofertas de produtos com novas tecnologias e novas funcionalidades. O Brasil ainda tem muito a crescer no setor têxtil, principalmente em têxteis técnicos em atendimento a outros setores industriais além do vestuário, como por exemplo Mobilidade, Esporte e Medicina. Nós acreditamos que o caminho mais rápido para o crescimento industrial esteja associado à adoção de tecnologias para produtos e processos, visando ter um diferencial competitivo de mercado frente aos concorrentes”, diz.
Visando oportunidades no setor, Antônio Carlos é diretor de operações na Demillus e realizou o MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0 da Faculdade SENAI CETIQT. “Após o curso, comecei a desenvolver um projeto em Indústria 4.0. Apesar desse termo ser popular, ainda existem dúvidas que envolvem o início do processo até o seu custo final. A especialização esclareceu de forma clara e objetiva, apresentado as infinitas possibilidades do que de fato é uma indústria 4.0, obviamente cada um escolhendo a que mais se aplica a sua realidade. Pude pensar fora da caixa”, afirma.
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O MBI em Confecção 4.0 utiliza metodologias para desenvolvimento de novos produtos, otimização de processos e automação industrial, explorando tecnologias como Big Data Analytcs, Cybersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. “O MBI também foca na mudança de mindset, na construção de relacionamento entre empresas têxteis e confecção que estão na vanguarda da implantação da Indústria 4.0 no Brasil. Ao concluir a pós, os participantes podem compartilhar e receber informações, favorecendo e facilitando a implementação de novas ações em suas empresas, com vistas à competitividade”, pontua Robson Wanka.
Confecção 4.0
O SENAI CETIQT foi a primeira organização na América Latina a planejar e construir uma planta de confecção adotando conceitos da Indústria 4.0 ou Manufatura Avançada. A planta utiliza diversos componentes tecnológicos, servindo de inspiração para as indústrias nacionais na busca pela inovação e competitividade. Exemplos disso são a personalização em massa, a realidade virtual e o processo de estoque zero. Essa Planta de Confecção 4.0 foi lançada em 2017 durante o 33° IAF – International Apparel Federation, maior e mais respeitado congresso de moda do mundo.
SENAI CETIQT
O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil - SENAI CETIQT – é formado pela Faculdade SENAI CETIQT, Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras e Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil e de Confecção. Criado em 1949, é hoje um dos maiores centros de geração de conhecimento da cadeia produtiva química, têxtil e de confecção, setores que juntos geram cerca de 11,9 milhões de empregos no país.
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