O CEO da Xiaomi, Lei Jun, anunciou na última quinta-feira (14) que a empresa iniciou a construção de uma grande fábrica para a produção totalmente automática de smartphones. Com o nome divulgado “Black Light Factory”, a empresa investe em uma produção automatizada com o mínimo de intervenção humana, segundo informações do site GizChina.
Em agosto, a gigante chinesa lançou a primeira fase da Smart Factory, que deverá produzir um smartphone a cada três segundos, cuja montagem, teste e embalagem serão realizados por robôs. Segundo a publicação, era uma fábrica de robótica para produção de smartphones com capacidade para um milhão de dispositivos por ano.
A fábrica 100% automatizada está localizada em Pequim, na área de Yizhuang e possui uma área de 18.600 m².
Durante a primeira fase do projeto, a empresa estudou e elaborou a possibilidade de linhas automáticas para funcionar sem a participação humana ou com uma participação humana mínima. A experiência adquirida permitiu à empresa embarcar na segunda fase do projeto, durante a qual será construída uma unidade de produção automática com capacidade para 10 milhões de smartphones por ano, diz o site.
As duas fábricas da Black Light estão localizadas em dois distritos de Pequim. O projeto da segunda etapa foi concluído há três meses.
Recentemente, a empresa obteve os direitos de uso do terreno e iniciou imediatamente a construção. Eles prometem colocar em operação uma nova produção automática no final de 2023.
O novo empreendimento deve gerar pelo menos 60 bilhões de yuans (US $ 9,3 bilhões) anualmente. O valor do empreendimento não foi divulgado.
Em estudo divulgado essa semana pelo Canalys, empresa global de análise e pesquisa de marketing dos setores de eletrônicos e tecnologia, foi apontado que a Xiaomi assumiu a 2ª colocação no ranking global de vendas entre os principais fabricantes de smartphones.
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Em uma carta a todos os funcionários, Lei Jun destacou que se tornar o número 2 do mundo é um marco importante na história da Xiaomi. Nos últimos anos, a Xiaomi apostou no segmento de mercado premium, o que contribuiu para o aumento na participação no mercado.
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