A NASA vem investindo fortemente no grande teor de inovação em torno das impressões 3D, com a tecnologia podendo modificar a impressão de sensores e até mesmo um circuito parcial para comunicação sem fio, por exemplo. Esse componente é feito em apenas uma placa que não chega ser maior que um smartphone.
Os cientistas utilizam plataformas com multi sensores, tanto na Terra quanto no espaço,e hoje, são feitas como qualquer peça eletrônica. O que acontece de diferente que pode conter erros em alguns pontos da linha de montagem é pelo fato de os sensores serem construídos separadamente e depois incorporado aos outros componentes da placa.
De acordo com o vídeo publicado pela NASA, Mahmooda Sultana e sua equipe do Goddard Space Flight Center vêm trabalhando em cima desses percalços com o intuito de simplificar a produção e o acondicionamento dessas plataformas essenciais para que a tecnologia 3D se destaque ainda mais no espaço. Infelizmente, a maior dificuldade das sondas é detectar com precisão os níveis de amônia, água e metano nessas superfícies. Vale salientar tamanha felicidade de Sultana, que arrecadou mais US$ 2 milhões em investimentos para dar continuidade ao seu projeto.
Essa simplificação ocorre ao utilizar nano materiais, como tubos de carbono e grafeno, pois eles imprimirão todos os sensores necessários no mesmo substrato em um único processo. Mas também, podem imprimir em 3D uma parte do circuito de comunicação sem fio para a plataforma comunicar os dados aos controladores em Terra. A nanotecnologia seria integrada aos chips, que, uma vez prontos, sensores e antenas wireless seriam acoplados com o restante dos componentes.
A comunicação desses dados por conta própria pode mudar definitivamente as pesquisas da NASA, pois cada plataforma de forma independente será capaz de detectar os tipos de dados do ambiente, desde concentração de gases, temperatura e até mesmo pressão atmosférica. Para que isso ocorra, basta adicionar uma fonte de energia e a conversação será efetiva.
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E eles não param por aí
Outra aplicação interessante da plataforma é investir no monitoramento do sangue dos astronautas, pensando em acoplar sensores biológicos para determinar as quantidades ativas de amônia, oxigênio e outros gases.
Não pensando somente na simplicidade da comunicação em si, vale salientar que com esse estudo, pode ocorrer redução do consumo de energia, mas também no tamanho do chip, que, por sua vez, poderá ser integrado aos trajes dos astronautas para monitorar a saúde e a segurança. O que nos resta é torcer para o sucesso, afinal, a ida do homem ao espaço pode mudar definitivamente com as impressões 3D e a nanotecnologia, afirma Sultana.
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