A Logística 4.0 veio para ficar e não tem volta. Apesar do Brasil estar caminhando bem lentamente para este processo, é preciso avançar, mudar as culturas e realizar investimentos de médio a longo prazo. De acordo com a CNI (Confederação Nacional das Indústrias), apenas 1,6% das empresas brasileiras está operando dentro do conceito Indústria 4.0. A estimativa é que até 2027 esta porcentagem atinja próximo aos 22%. O Brasil precisa se modernizar para ser mais competitivo e ágil em seus processos. Conforme o Fórum Econômico Mundial, em termo de competitividade, o Brasil está ocupando a 81ª posição no mundo, enquanto a Suíça está em primeiro lugar, Cingapura em segundo e Estados Unidos em terceiro. É um grande desafio para ser enfrentado, mas ou as empresas “entram” de cabeça neste negócio ou continuaremos patinando por centenas de anos.
É preciso analisar e aplicar as tecnologias disponíveis no mercado que geram aumento de produtividade, valor, velocidade, volume, variedade, veracidade com a IoT – Internet das Coisas, Rfid (Rádio Frequência) e Big Data. A cada ano a otimização dos processos é necessária, onde os equipamentos “se comunicam um com outro”, proporcionando monitoramento de processos e eficiência operacional on time. Sem dizer que todo este processo está atrelado também à sustentabilidade e à mão de obra qualificada para programar, operar equipamentos de forma correta, para que tenha êxito no processo.
A Logística 4.0 aplicada de forma adequada e com software específico pode aumentar a produtividade, lucratividade e manutenção eficiente de forma rápida e menos onerosa.
Intralogística nos centros de distribuição
A eficiência do centro de distribuição tem impacto significativo no resultado final de qualquer empresa. Muitas companhias têm perdas financeiras gigantes em seus centros logísticos, porque seus equipamentos para carregamento são antigos e consomem muita energia e espaço desnecessários, onerando os custos no final de todo o processo.
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Hoje em dia, as empresas estão cada vez mais interessadas em qualificar seus métodos durante as atividades intralogísticas. Atualmente, as operações nesta área podem representar até 25% dos gastos com as ações internas de movimentação e armazenagem. Gradativamente procuram investir em produtos sustentáveis e em processos de carregamento para otimizar o tempo de execução das atividades. É preciso dispor de soluções inteligentes, tecnológicas e assertivas, para que as empresas possam aproveitar cada vez mais seus CDs (Centros de Distribuição) ou seus espaços logísticos para outras atividades.
O grande gargalo para muitas empresas são os carregadores mais antigos, principalmente pelo tempo de carregamento e por consumirem muita energia. Os carregadores de bateria determinam 50% dos problemas operacionais, visto que a não disponibilidade de bateria para a logística, aquecimento das baterias, manutenções com baterias e carregadores, além de caminhões parados nas docas aguardando carregamento, são fatores negativos para a operação.
De acordo com Mariana Kroker, gerente Comercial da Unidade de Negócios de Carregadores de Baterias da Fronius, é preciso que as empresas tenham uma operação mais sustentável, com menos baterias e acessórios, menor consumo e com cargas mais rápidas. “A ideia é reduzir tempos de carregamento, menos baterias e otimizar o espaço. Logo não será mais necessária uma sala de baterias e sim, pit stops de cargas”, ressalta Mariana.
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