As fábricas estão imprimindo mais inteligência em todos os seus processos e não poderia ser diferente no design dos componentes. Por isso, o Design for Manufacturing (DFM) e o Design for Manufacturing and Assembly (DFMA) ajudam as indústrias a serem mais eficientes por meio da padronização e melhor eficiência das peças e componentes.
O que é Design for Manufacturing (DFM) e Design for Manufacturing and Assembly (DFMA)?
Os dois conceitos dizem respeito ao trabalho de projetar as peças e componentes de forma estratégica, para que, assim, a fabricação seja mais inteligente, ágil e eficaz.
Por mais que os dois termos representem quase a mesma coisa, eles têm abordagens diferentes. Enquanto o Design for Manufacturing and Assembly (DFMA) aborda metodologias para otimizar tempo de fabricação por meio da padronização e melhor desenho das peças e componentes pensando em sua montagem, o Design for Manufacturing (DFM) tem um foco mais amplo, olhando para todo o processo de fabricação e utilização dos componentes.
No fim, as duas abordagens contribuem para um mesmo objetivo, que é pensar as peças e componentes como parte estratégica de uma fábrica. Para isso, é preciso entender os melhores formatos, melhores encaixes, matérias-primas, formas de fabricação com menos desperdício, maior durabilidade e outros conceitos.
Benefícios do Design for Manufacturing (DFM)
Com peças otimizadas, as indústrias ganham com:
- menor curso de produção;
- menor time-to-market;
- desenvolvimento de produtos acelerado;
- diminuição do tempo de montagem;
- diminuição do custo de manutenção;
- ambiente de trabalho mais seguro;
- maior qualidade do produto final.
Isso tudo é possível porque pensando estrategicamente nas peças e componentes pode-se entender o melhor material para fabricação destes a fim de garantir durabilidade e menor tempo de máquina parada. Além disso, ao gastar duas semanas planejando o DFM, a fábrica ganha lá na ponta mais tempo, por conta da eficiência empregada na produção.
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Peças desenhadas por meio do DFM podem ter menos arestas, encaixes mais orgânicos e simples, o que facilita a montagem dos equipamentos, a manutenção e aumenta a eficiência das máquinas.
Além disso, os componentes podem ser pensados para reuso ou para executarem múltiplas funções.
A tecnologia também ajuda nesse processo. Por meio da manufatura aditiva, as peças podem ser fabricadas com menos desperdício de material. Além disso, pensar em encaixes de pressão economiza tempo e dinheiro na montagem. Para chegar a essa conclusão, pode-se usar gêmeos digitais para testar e encontrar o melhor encaixe para as peças.
A tecnologia está presente em todos os processos das indústrias, o mais inteligente é aplicá-la desde o início do processo de fabricação, com o DFM.
*Imagem de capa: Depositphotos
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