A conectividade e automação dentro das plantas industriais ajudam na adaptação delas ao conceito 4.0. Por meio dessas tecnologias é possível otimizar os processos fabris, diminuir o tempo e custo das operações, usar a mão-de-obra de forma mais estratégicas e imprimir inteligência em todos as etapas de produção. Mas para pode colher todos esse benefícios, primeiro é preciso ter uma estrutura organizada de dados, e é aí que entra a Cloud Computing.
As palavras que permitem que as máquinas “conversarem” umas com as outras são os dados. Ao alimentar um sistema de gestão, por exemplo, com pedidos de compras e informações sobre estoques, a tecnologia pode processar esses dados e mandar a informação para as máquinas começarem a produção do pedido, ao mesmo tempo que sensores indicam se os produtos estão dentro do padrão esperado.
Tudo isso é possível dentro de uma indústria 4.0 por meio da transmissão de dados entre os sistemas através de uma rede de conexão. Acontece que manter data centers locais para fazer esse processamento é, muitas vezes, um impeditivo para o negócio, por conta do seu alto custo de montagem e manutenção.
A solução veio por meio do que chamamos de nuvem, ou cloud computing, que nada mais é, de forma simplificada, do que o uso da internet para processar, armazenar, compartilhar e gerir dados. Dessa forma, toda essa “conversa” entre as máquinas para viabilizar a automação não é feita de modo local, ela acontece na nuvem, trazendo os mesmos benefícios, com menores custos e trabalho.
Junto ao conceito de cloud computing, porém, veio outros que também são formas de viabilizar a transação de dados entre os equipamentos:
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Edge computing: também chamada de computação de borda essa tecnologia permite que o processamento de dados seja feito mais perto do emissor. Ou seja, as informações não precisam ir até a nuvem para serem processadas e voltar para os softwares, elas fazem isso em sensores inteligentes, em um controlador que suporte esta função ou em um processador próximo, enviado à nuvem apenas o necessário. Isso diminui a latência da conexão, ou seja, a torna mais rápida, além de oferecer mais segurança.
Fog computing: conhecida como computação em névoa a tecnologia também é uma camada intermediária entre o emissor de dados e a nuvem, sendo que essa fica mais próxima da nuvem do que dos softwares de automação. Ela também é uma forma de diminuir latência, evitar sobrecarregar a nuvem e ter mais segurança de informação - afinal, se o caminho que o dado percorre é mais curto, a chance de ser interceptado é menor.
Tecnologia a favor da automação
Muitas vezes usamos ferramentas diariamente que são operacionalizadas com cloud, edge ou fog computing e nem percebemos — serviços de streaming ou pagamentos eletrônicos, por exemplo, costumam usar edge para serem viabilizados. Todas essas tecnologias ajudam as indústrias a se adequarem ao conceito 4.0 ao passo que permitem que mesmo negócios pequenos possam viabilizar a conexão, segura e rápida, entre seus equipamentos
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