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Como otimizar o uso de engenharia robótica nas indústrias

Por: Gabriela Pederneiras      13/07/2020

Quando pensamos em fábricas alinhadas ao conceito 4.0, logo imaginamos plantas repletas de tecnologias, robôs, câmeras e inovação. Essa é a base de muitas indústrias que optam por investir pesado na adaptação à nova revolução industrial. Mas para seguir os preceitos de otimização de processos, diminuição de custos e incremento do lucro, as fábricas devem pensar em aderir tecnologias de acordo com suas necessidade, sem fazer investimentos desnecessários.

Os robôs foram uma das primeiras tecnologias aderidas às indústrias e são símbolo da evolução tecnológica. Dentro de uma fábrica alinhada ao conceito 4.0 eles podem ocupar diversas funções e ajudar as plantas a, aos poucos e dentro da sua necessidade, se adaptarem com a nova revolução industrial. 

Conheça alguns dos usos mais comuns da engenharia robótica dentro das fábricas:

Robótica para cortes e soldagem

Um dos usos mais comuns dos robôs é em atividades de precisão, por serem máquinas programadas por sistemas, o nível de erro ou desvio é muito baixo. Para cortes de plástico, metal ou tecidos, por exemplo, essas máquinas conseguem fazer a tarefa de forma  precisa, pré-programada, repetitiva e com a velocidade controlada. 

O mesmo se aplica a soldas. Os robôs conseguem fazer a função de forma mais rápida, cíclica e eficaz que os humanos. Os dois processos, quando feitos por robôs, ainda contam com a vantagem da previsibilidade. Se foram programados 100 soldas ou cortes em um período, o gestor da indústria tem a segurança que esse número será cumprido dentro do limite de horas estabelecido.

Robôs na linha de montagem

A montagem dentro das indústrias geralmente apresentam funções bastante repetitivas. Sendo assim, elas podem ser executadas de maneira mais precisa por robôs pré-programados. Além das máquinas não “cansarem”, com a substituição, nesse caso, os industriais ainda preservam a saúde de seus colaboradores, evitando lesões por movimentos repetitivos. 


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O uso de robôs nessa função torna o negócio mais escalável, uma vez que os custos para aumentar a produção, se necessário, são inexistentes ou muito baixos. Basta programar os robôs para fazer a montagem mais rápida, aumentando o número de produtos. 

Robôs colaborativos

Existem algumas tarefas, porém, que necessitam de um olhar estratégico e cuidadoso de pessoas e mesmo assim são compostas por atividades que poderiam ser automatizadas. Nestes casos o ideal é usar a robótica colaborativa, onde a tecnologia e o ser humano trabalham lado a lado em uma etapa do processo fabril. 

A fim de garantir a segurança dos funcionários, os robôs colaborativos geralmente apresentam tecnologias que identificam situações de perigo, como a aproximação em demasia do profissional da máquina,  e interrompem as operação até que a segurança seja restabelecida. 

Futuro do trabalho

O uso de robôs em tarefas de precisão, repetitivas ou que exigem muita força - como nos sistemas logísticos, por exemplo -, ao contrário do que muitas pessoas pensam, são uma forma de aprimorar o trabalho humano dentro das fábricas. Além de preservar a saúde dos profissionais, a automação deixa para as pessoas os serviços mais estratégicos e de controle das máquinas, aumentando a profissionalização no chão de fábrica. 

Como vimos, existem robôs para diferentes funções dentro da indústria, o que permite que as fábricas se alinhem ao conceito 4.0 dentro da sua realidade, utilizando a tecnologia como verdadeira aliada, não como mais um passivo.

*O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.

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Gabriela Pederneiras

Jornalista/ Assessora de Imprensa/ Redatora