A pandemia de Covid-19 que assola o planeta tem nos trancafiado e impedido de seguir nossas rotinas e de trabalhar normalmente. Este período de isolamento impacta principalmente as empresas que não se prepararam para este momento. Mas como se preparar para algo tão imprevisível? A resposta é simples: manter-se atualizado. O modelo de home office é amplamente praticado no mundo e apresenta vantagens para empregador e empregado, elevando o conforto e a flexibilidade do trabalho, reduzindo custos e – mesmo que pareça estranho neste momento – melhorando a qualidade do serviço.
No Brasil, ainda existe um certo preconceito quanto a isso e o panorama atual é de um home office “forçado” pelo isolamento social. A verdade é que essa visão do mercado deverá mudar e as empresas tenderão a se atualizar após a crise. Mas como fazer de casa um trabalho que é normalmente feito numa indústria ou até mesmo numa mina?
Uma plataforma baseada em nuvem é capaz de prover a plena continuidade do trabalho com tranquilidade onde quer que se esteja. A aplicação de um sistema de monitoramento inteligente, através da comunicação do sistema com os equipamentos no chão de fábrica ou em campo, possibilita, inclusive, que seja feita a calibração e atualização de todo esse aparato em tempo real. Não só em momentos de crise, a plataforma reduz custos, acelera o processo, amplia a segurança e permite que decisões sejam tomadas mais rapidamente.
No caso específico das indústrias, os sensores são componentes que podem transformar variáveis físicas como temperatura ou velocidade, por exemplo, em sinais elétricos que podem ser processados como dados em tabelas e gráficos, ou mesmo acionar outros equipamentos, como sirenes e bombas. Existem sete tipos de sensores mais utilizados atualmente: os eletromecânicos, magnéticos, indutivos, capacitivos, ultrassônicos, óticos e de presença. Todos estes possuem uma parte sensível a grandezas físicas, e outra parte interna, responsável por transformar o sinal físico em uma resposta elétrica.
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Atualmente, tais sensores estão deixando de ser apenas lidos, onde só existia a importação da informação, para se tornarem “comunicáveis” através da Internet das Coisas (IoT). Para que se possa minimamente definir um sistema desse tipo deve-se ter quatro componentes: o sensor; a rede local; a internet; e os serviços de backend. Deve-se ressaltar ainda que num sistema IoT o monitoramento dos sensores é feito em tempo real, deixando de ser necessário todo o tempo despendido no trabalho de importação, conversão e tradução de informações.
Já no caso das empresas de mineração, apenas para monitoramento de barragens existem centenas de fabricantes de sensores e de soluções para importação de dados gerados pelos mesmos. Ao juntar tudo isso numa sala de controle, o resultado é um processo lento e complicado, que eleva muito o tempo de ação e a probabilidade de erros. Com o emprego de soluções de IoT, através de uma comunicação direta do sensor com a plataforma na nuvem, se extingue a necessidade de conversões e a possibilidade de perda de dados ou de erros humanos no processo. Além de tudo, também deixa de ser necessário um servidor local, o que provê velocidade e escalabilidade no tratamento da informação.
Uma vez que se torna possível obter a informação em real time, os tempos de análise e de tomada de decisão podem ser muito menores. E em casos extremos que requerem ações imediatas, ganha-se minutos ou até mesmo horas que podem definir a evacuação de centenas de pessoas, salvando suas vidas.
Independentemente das suas áreas de atuação, todas as empresas devem ver este período como a chance de encontrar e aplicar tecnologias que possibilitem superar a crise mais rapidamente e que tornem seus empreendimentos ainda mais fortes quando tudo isso terminar. A partir de agora os profissionais de todas as áreas, sejam eles diretores, gerentes, líderes, funcionários ou operários, devem se atualizar e estudar de forma contínua.
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