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Belgo Arames investe R$ 1,2 milhão em hub brasileiro de impressão 3D

Produzir peças de maneira mais rápida e solucionar o problema da demora da importação no caso de peças de reposição é um dos principais objetivos do Hub

Por: Redação CIMM      15/02/2024 

Com o objetivo de otimizar o tempo de reposição de peças de aço e a redução de descarte, a Belgo Arames anunciou um investimento de R$ 1,2 milhão para o lançamento do primeiro Hub brasileiro de impressão de peças 3D para a indústria. De acordo com o Diário do Comércio, o espaço foi nomeado como 3D Part e possui tecnologia para atender a confecção de peças de até 30 cm³. No entanto, até  o fim de 2024, a expectativa é ampliar a impressão para até 100 cm³. 

Para André Ghion, Diretor de Marketing, Inovação e Estratégia da Belga Arames, o Hub funciona como espaço intermediário entre as empresas clientes e parceiros tecnológicos, oferecendo a tecnologia Manufatura Aditiva por Deposição à Arco (Mada), com a garantia de qualidade e que cumpra as certificações de segurança e de desempenho obrigatórios. “Seremos o hub que conecta a demanda e a fabricação de qualquer player, não necessariamente nós que vamos fabricar”, afirma.

Novo mercado 

Segundo Ghion, a estratégia da companhia é estimular o mercado de impressão 3D no Brasil. “O que a gente está apostando é na digitalização da indústria, se a empresa me mandar o formato digital da peça, eu a fabrico aqui. Assim, a gente está literalmente abrindo um novo mercado”.

Ainda segundo a publicação, as primeiras impressões já estão sendo feitas em Minas Gerais e a empresa está pronta para atender a indústrias de todos os portes. A fase de pesquisa e viabilidade técnica de mercado envolveu uma equipe multidisciplinar, composta por pesquisadores, especialistas em solda, engenheiros, e profissionais das áreas comerciais, de design thinking, marketing, inovação e logística.
E a expectativa é que a capacidade do hub não atenda a possível demanda que ele possa gerar.“Nosso indicador de sucesso é exatamente não ter capacidade suficiente neste momento. Se isso acontecer, está provado que existe um mercado latente, que existe um negócio e obviamente você vai aumentar sua capacidade de entrega”, comenta.


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Além disso, a impressão 3D é mais sustentável quando comparada à produção tradicional, que produz um descarte de 80%. Já a impressão 3D reduz o descarte de aço para 20%, segundo dados da companhia.

 

*Imagem de capa: Depositphotos

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