Uma pesquisa recente da McKinsey&Company descreve dois cenários para automação das fábricas no futuro. O primeiro, chamado de “Reforms”, prevê uma gradual evolução, com uma lenta adoção de tecnologias e tendências, uso da inovação de forma pontual e padronização parcial das soluções. Já o segundo, chamado de “Revolution”, conta com tecnologia disruptiva sendo adotada em larga escala, novos modelos de negócio com base em um chão de fábrica orientado por softwares e dados e uso generalizado da nuvem para descentralizar a infraestrutura.
Os dois caminham para um lugar de uso amplificado e disruptivo da tecnologia, por mais que no primeiro cenário isso aconteça de forma mais lenta. Independente de qual futuro nos é reservado, uma coisa é certa: para continuarem competitivas as fábricas precisarão se adaptar.
E, de acordo com o estudo, quem conseguir fazer “movimentos ousados” em direção a automação industrial hoje, sairá na frente e liderará a evolução.
Para onde os líderes do futuro precisam olhar hoje?
Estar preparado para liderar a automação industrial do futuro passa por entender quais as tendências atuais.
A pesquisa da Mckinsey postula quatro arquétipos dos fornecedores de tecnologia atuais: os “hiperescaladores”, os players de automação, players de software e players especializados.
Dentre eles, os “hiperescaladores” estão sendo o maior alvo de investimento. Estas tecnologias são as que possibilitam a adoção de outras. Um exemplo é a nuvem, mas a aposta central do estudo é a IoT Industrial. De acordo com ele, essa tecnologia crescerá mais rápido do que qualquer outra no mercado de automação industrial.
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Ao contrário do que vinha sendo feito até pouco tempo, outra tendência elencada pela pesquisa é o uso de parcerias para o desenvolvimento de estruturas industriais padronizadas, principalmente as que abarcam a IoT. Os respondentes afirmaram que o desenvolvimento proprietário de soluções não se mostrou efetivo e 54% deles disseram que usam parcerias com OEM para pensar nas soluções do futuro.
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O uso de tecnologias revolucionárias para escalar a adoção de soluções digitais nas fábricas também é tendência. O aumento dos custos laborais, por exemplo, podem ser gatilho para a maior adoção de robôs “autodidatas”. Outro caso é da IA, que pode ser usada para treinar outras tecnologias autonomamente.
O estudo conclui que os players do futuro precisam olhar para esses caminhos hoje e firmar parcerias entre si para construir um cenário mais tecnológico e eficaz.
*Imagem de capa: Depositphotos
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