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Governos gastarão US$ 15 bilhões com equipamentos para IoT em 2020, diz Gartner

Investimentos em equipamentos eletrônicos e de comunicações para Internet das Coisas continuarão sendo prioridade para os governos e permanecerão entre os maiores gastos em TI.

Por: Assessoria de Imprensa/ Planin      14/10/2020 

De acordo com o Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, os gastos mundiais de governos com equipamentos eletrônicos e de comunicações para dispositivos de Internet das Coisas (IoT – de Internet of Things, em inglês) serão de US$ 14,7 bilhões em 2020, o que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior.

“A pandemia de COVID-19 está forçando a redução de gastos. No entanto, os governos em todo o mundo continuam usando tecnologias e soluções de IoT para melhorar a segurança dos cidadãos. Ao mesmo tempo, a queda de custos com conectividade e canais de comunicação tornam as iniciativas de cidades inteligentes mais viáveis”, afirma Kay Sharpington, Analista e Diretora de Pesquisa do Gartner.

As maiores oportunidades de receita no mercado governamental de IoT em 2020 serão geradas por vigilância externa, iluminação pública e externa, pedágio rodoviário e gestão de tráfego.

Cinco principais gastos governamentais de eletrônicos e canais de comunicações para IoT,
comparando de 2019 a 2021 (em bilhões de dólares)

*Devido a arredondamentos, alguns números podem não corresponder exatamente aos totais mostrados.
Fonte: Gartner (Outubro de 2020)

Governos priorizam a segurança pública

“Os governos estão aumentando seus gastos com câmeras de vigilância externas para melhor monitorar o crime nas cidades. Como consequência do COVID-19, os equipamentos também estão sendo utilizados para rastrear o cumprimento das medidas de prevenção e segurança”, diz a analista do Gartner.

Em escala mundial, o Gartner espera que os governos implementem cerca de oito câmeras a cada mil habitantes urbanos para vigilância externa até 2021, ante seis câmeras por mil pessoas em 2019.


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No comparativo entre os países, a China é o principal contribuinte para o crescimento dos gastos com vigilância externa. O governo chinês está investindo em câmeras que utilizam técnicas avançadas de reconhecimento facial e implantará 32 câmeras a cada mil habitantes para monitoramento até 2021, contra 27 câmeras por mil registrados em 2019.

No total, a região da China continental será responsável por 48% dos gastos com eletrônicos e comunicações em 2020, enquanto os Estados Unidos e a Europa Ocidental representarão 16% e 15%, respectivamente.

Além disso, com os incêndios florestais se tornando mais frequentes, as autoridades governamentais estão, cada vez mais, recorrendo à tecnologia para ajudar a mitigar os incidentes e alocar recursos. Drones do corpo de bombeiros já usam câmeras e imagens térmicas para identificar focos de incêndio, áreas de calor extremo, pessoas em situação de risco e as posições dos membros do quartel em campo. “Os drones permitem que os bombeiros determinem recursos para as áreas em emergência e garantem a proteção prévia antes do envio de pessoal”, explica Sharpington.

As agências de controle também passaram a implementar o uso de drones para auxiliar no gerenciamento eficiente do tráfego e obter informações sobre situações perigosas antes que os policiais arrisquem suas vidas. “Ao contrário dos veículos policiais ou câmeras fixas, os drones oferecem uma vigilância mais eficaz e móvel, independente do tráfego e do terreno”, diz a analista.

O Gartner prevê, ainda, que o número de drones para a operação de bombeiros e da polícia crescerá de 1 para cada 58.000 habitantes em 2019 para 1 para 18.000 habitantes em 2021.

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