Num ato simbólico de lideranças que fizeram e fazem a história – o jogo - da Fundação Certi, o engenheiro José Eduardo Fiates “passou a bola luminosa” da instituição (foto) para o também engenheiro e empresário Erich Muschellack em evento que teve como mestre de cerimônias o fundador e presidente do conselho de curadores da casa, o professor Carlos Alberto Schneider. Muschellack assumiu a superintendência geral da Fundação Certi, sucedendo Fiates, em solenidade realizada ontem à noite no Sapiens Parque, quando também foi inaugurado o novo Centro de Inovação da Certi.
O novo superintendente, que como empresário foi cliente da Certi, disse que vai dar um enfoque especial para a inovação e o empreendedorismo. Segundo ele, o Brasil está registrando uma melhor recuperação econômica e há duas ondas tecnológicas mundiais que precisam ser surfadas: a da indústria 4.0 e a do 5G para telefonia celular.
- A recuperação econômica do Brasil vai exigir das empresas uma maior competitividade. Isso se chama indústria 4.0. A Fundação Certi tem competência para ajudar indústrias de todos os setores a melhorar a sua competitividade através de eventos da indústria 4.0. Só não podemos trabalhar sozinhos nisso. Temos que trabalhar em parceria com as universidades – afirmou Muschellack.
Sobre a onda da tecnologia 5G, ele observou que é preciso aproveitar as possibilidades que ela oferece para inovação. Para fortalecer o empreendedorismo, o novo superintendente da Certi disse que vai dar atenção especial à integração com a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate). Lembrou que SC tem a maior densidade nacional de startups, mas também pode chegar ao maior número dessas empresas.
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Fiates, que a partir da próxima semana vai dedicar-se somente à Diretoria de Inovação do Sistema Fiesc, afirmou que a Certi é uma instituição relevante para as empresas e para o Brasil e que Muschellack, pela sua trajetória, é a pessoa certa para dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado porque a sucessão de uma entidade como a Certi não é trivial.
- Foi preciso pensar em como dar outro salto para construir mais curvas “S” de desenvolvimento na instituição – afirmou.
O executivo destacou a trajetória de sucesso de Erich Muschellack, que após cursar engenharia eletrônica e fazer mestrado, entrou na SID Informática que fabricava computadores. Em 1985, teve uma sacada para automação bancária e a empresa não quis adotá-la. Então saiu e criou a própria empresa, a Procomp, que fez grande sucesso. Mais tarde, vendeu o negócio para uma multinacional dos EUA e passou a ser um investidor anjo do setor de tecnologia de Santa Catarina e do Brasil.
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