A qualidade é a capacidade de um produto atender aos requisitos e expectativas do cliente. Assim, manter o controle de qualidade desempenha um papel crítico nas cadeias de suprimentos (supply chains – SC), à medida que o produto evolui das matérias primas para os produtos acabados.
É sabido que o controle de qualidade mais importante ocorre na fonte de fabricação – ou seja, nos insumos para fabricação. No caso dos SC, isso começa na aquisição das matérias primas.
Tradicionalmente, os departamentos de compras trabalham usando uma lista de informações (1) sobre as matérias primas para controle de qualidade que inclui: descrição física, medições dimensionais, composição química e as especificações de performance. Os gerentes de compras usam essa lista para a seleção e o fornecimento de fornecedores para garantir que os padrões de qualidade sejam atendidos. Com a chegada da revolução da qualidade 4.0, no entanto, essas práticas de qualidade se tornaram obsoletas e podem, de fato, levar a uma perda de qualidade e a falta de otimização do processo.
O que é a indústria 4.0?
A qualidade 4.0 é uma ramificação da indústria 4.0, também conhecida como a quarta revolução industrial (2). A indústria 4.0 é a tendência de usar automação e troca de dados adicionais em tecnologias para manufatura. Essa revolução inclui recursos como a internet das coisas (IoT), computação em nuvem, aprendizado de máquina (machine learning – ML), inteligência artificial (artificial intelligence – AI), tecnologia blockchain e impressão em 3 D (3).
Em um contexto mais amplo de SC, a indústria 4.0 é indicativa de digitalização na qual os parceiros de SC estão conectados digitalmente e usam as ferramentas como IoT e computação em nuvem para melhorar e otimizar os processos de SC, como compras, produção e programação. Assim, a qualidade 4.0 alinha as práticas de gestão da qualidade às tecnologias da indústria 4.0 para aprimorar e otimizar os resultados de todo o SC.
Continua depois da publicidade |
É importante observar que a qualidade 4.0 não substitui as abordagens tradicionais da gestão qualidade. Em vez disso, aprimora e otimiza esses métodos, incluindo estratégias de compras para uma adequada gestão. Este artigo fornece às empresas que desejam adotar os padrões da indústria 4.0 com informações vitais sobre como alavancar a gestão da qualidade usando as estratégias de compras.
Evolução das estratégias de compras na indústria 4.0
“As compras digitais (ou cadeias de suprimentos digitais) automatizam as tarefas repetíveis para aumentar a eficiência e reduzir os custos. Equipam as partes interessadas em toda a empresa com informações e análises em tempo real por meio de inteligência artificial (IA) e ferramentas online fáceis de usar”, de acordo com um relatório recente da Accenture, uma empresa de tecnologia e consultoria. “Implementam as maneiras novas e mais inteligentes de infundir modelos de dados para enriquecer as operações diárias e a tomada de decisões. Além disso, transformam as interações dos compradores com fornecedores e terceiros, servindo como plataforma para novos níveis de colaboração”. (4)
A indústria 4.0 vem ajudando as organizações a reduzir custos e a criar uma diferença de valores com base nos produtos de transformação digital usados para as compras. O primeiro exemplo de uma tecnologia digital desenvolvida para compras foi o sistema e o método de gerenciamento de reposição da IBM (replenishment management system and method – RMSS) em 2000. A IBM usou a tecnologia para resolver o complexo processo de compras de sua fábrica de laptops no México (5). Três anos após sua implementação, a produção na fábrica passou de US $ 1,6 bilhão para US $ 3,6 bilhões anualmente.
Indiscutivelmente, essa é uma das primeiras histórias de sucesso da digitalização do processo de compras. Nos processos tradicionais de compras, no entanto, havia ineficiências devido a processos repetidos, a verificação manual dos processos e a falta de transparência e colaboração entre os diferentes parceiros da SC.
O uso da moderna tecnologia digital que inclui a exploração dos dados, IA, tecnologia blockchain e impressoras 3D mudou o cenário tradicional de compras e a levou a outro nível. A compra é uma função essencial de qualquer organização e pode representar até 80% dos seus custos (6)
Integrando as estratégias de compras
O principal fator de sucesso para os gerentes de qualidade usarem efetivamente as tecnologias digitais para compras é incorporar as tendências de mercado e dos processos, e o ciclo de vida do produto. Especificamente, isso inclui as tendências de mercado que identificam as necessidades atuais do cliente que impulsionam o projeto, o desenvolvimento e a fabricação do produto. Por fim, precisa-se do SC para produzir e entregar o produto acabado aos clientes.
Tradicionalmente, as empresas obtinham uma vantagem competitiva por terem um bom desempenho em uma ou várias dessas áreas. Com a automação e a adoção de tecnologias digitais avançadas, no entanto, as organizações devem integrar estrategicamente todos esses recursos. É importante observar que, devido a essas implicações estratégicas, há um impacto dos processos de compras do lado da oferta que afetam os SC (parcerias, compartilhamento de informações e colaborações), bem como a rapidez com que os produtos acabados são entregues aos clientes e afetam os produtos em seu ciclo da vida.
No contexto da qualidade, os seus gerentes devem adotar os sistemas de software que possam se integrar a outras funções, como compras. Esse aprimoramento estratégico pode ser realizado com a adoção de sistemas de gestão da qualidade da empresa (enterprise quality management systems – EQMS) que podem ser integrados ao software de compra e aos bancos de dados, como sistemas de planejamento de recursos corporativos (enterprise resource planning – ERP). Um EQMS garante que as melhores práticas de negócios estejam habilitadas para fabricar os produtos da mais alta qualidade. Além disso, o uso de um EQMS melhora a confiança na qualidade do produto e tem um efeito positivo na reputação de uma organização.
Conectando as compras e a qualidade
Os EQMS usam os sistemas de software corporativo que gerenciam conteúdo e processos de negócios para obter a qualidade e a conformidade em todo o SC. Uma solução EQMS permite que os usuários colaborem efetivamente com os fornecedores e melhorem a comunicação. O sistema deve facilitar a comunicação e a colaboração multifuncionais, incluindo a interoperabilidade com sistemas de software de compras, como sistemas ERP (7) (8).
A maioria dos sistemas de ERP possui funções de compras – incluindo ferramentas para gerenciamento de fornecedores, pedidos e faturamento – e as empresas as utilizam como parte de seus processos. À medida que os processos de compras modernos se conectam às tecnologias da indústria 4.0, é fundamental que as empresas garantam que o sistema EQMS e ERP estejam bem integrados.
Embora haja progresso na adoção do EQMS pelas empresas, a maior parte do mercado ainda não adotou o processo. Além disso, apenas 21% do mercado adotaram um EQMS e menos da metade dessas organizações integrou seus programas com os seus sistemas ERP (9).
A figura abaixo mostra como a integração de sistemas de EQMS e ERP pode ajudar as organizações, aprimorando os controles de compra e a gestão da qualidade do fornecedor, além de ajudar a empresa a minimizar seus riscos associados à falta de controle de qualidade (na fonte). Isso pode ser alcançado por meio da comunicação interfuncional aprimorada dos gerentes de qualidade e compras, bem como a visibilidade direta das decisões de compra para o pessoal de controle de qualidade da organização.
Deve-se notar que a integração de estratégias de compra com estratégias de gestão da qualidade, como mostra a figura acima, não é um processo simples de adoção de tecnologia, mas um projeto de melhoria contínua a longo prazo. A próxima seção fornece uma estrutura prática de seis etapas para integrar a compra e a qualidade na indústria 4.0 (10).
Etapa um
Definir metas corporativas para digitalização
O primeiro passo na integração da compra e da qualidade no cenário da indústria 4.0 é desenvolver e definir a visão, objetivos ou meta do negócio. Também inclui brainstorming e desenvolvimento de planos de negócios para usar a digitalização a curto, médio e longo prazo.
Por exemplo, uma empresa de fabricação de aço formula a meta de produzir US $ 100 milhões em aço em quatro anos e crescer a uma taxa de 5% ao ano. A empresa siderúrgica deseja implementar sistemas de software para todas as suas operações de SC, como compras, gerenciamento de suprimentos e interações com os clientes.
A meta de curto prazo da empresa é crescer a uma taxa constante de 5%, e a meta de médio prazo é estar entre os dez principais fornecedores de aço dos Estados Unidos. A longo prazo, a empresa quer vender US $ 1 bilhão em aço anualmente em todo o mundo.
A empresa deve encontrar um equilíbrio entre as metas de curto e longo prazo para ver quando e como deseja utilizar as eficiências e as informações obtidas pela implementação da digitalização nos processos de compras, bem como outras partes de suas cadeias de suprimentos.
Após definir claramente as metas, é importante ter todos os envolvidos e a gerência de alto nível em todas as áreas funcionais da empresa juntos. É menos dispendioso resolver quaisquer problemas ou conflitos entre as partes interessadas e as unidades funcionais antes de investir em digitalização, em comparação com a espera até a pós-digitalização para obter a adesão.
Etapa dois
Digitalizar as compras e os processos de qualidade
“As ferramentas analíticas digitais e avançadas emergentes prometem novos níveis de desempenho de compras”, de acordo com autores de um relatório recente da McKinsey. “Para cumprir essa promessa, os diretores de compras precisam descobrir qual deles é mais adequado às necessidades de sua empresa”. (11)
Nesta etapa, a empresa deve desenvolver um plano para digitalizar os processos de compra e de qualidade. Para fazer isso, os gerentes devem classificar seus produtos como bens diretos ou indiretos (12). Bens e serviços diretos contribuem para as vendas da organização, seja por produção ou revenda, enquanto os bens indiretos suportam as operações principais de um negócio e são vistos como facilitadores.
Usando a empresa de fabricação de aço novamente como exemplo, as mercadorias diretas são as matérias primas para a produção de aço, como ferro e carvão, bem como os produtos acabados, incluindo diferentes formas de aço que a empresa adquire de seus fornecedores. Por outro lado, os bens indiretos para a siderúrgica são as máquinas e os ativos de capital, incluindo material de escritório.
Embora as empresas geralmente desejem digitalizar os processos para produtos e serviços diretos e indiretos, priorizar bens indiretos sobre bens diretos é uma estratégia mais comumente usada, especialmente quando os recursos para digitalização são escassos. Isso ocorre porque os investimentos necessários para a digitalização de produtos indiretos geralmente são mais baixos quando comparados aos investimentos para digitalização de produtos diretos, devido ao seu tamanho e à sua importância estratégica para os negócios.
Essa estratégia permite que a empresa colha os benefícios muito mais facilmente e com menos riscos. Portanto, os gerentes devem primeiro lugar digitalizar os processos de compra e de qualidade para produtos indiretos. Por fim, o processo de digitalização deve se alinhar aos objetivos da organização desde o primeiro passo.
Etapa três
Integrando a digitalização de compras aos processos de qualidade
A integração de processos de compra e da qualidade digitalizados é fundamental para a realização de todo o seu potencial. Tradicionalmente, os processos de compra e qualidade são fragmentados. Como resultado, as organizações atrasam a adoção de tecnologia de qualidade, pois pode ser desafiador adotar tecnologia para automatizar processos fragmentados.
Portanto, é importante que as organizações harmonizem e integrem os processos e conectem os processos automatizados para a compra e a qualidade. Como parte da integração do processo, é benéfico aproveitar as análises e os aprendizados coletivos para melhorar continuamente a integração do sistema.
Para conseguir isso, os gerentes de qualidade devem mudar o foco da equipe de alto valor, afastando-se da mecânica de execução e buscando a inovação e a melhoria dos processos de qualidade. De acordo com o LNS Research’s Quality 4.0 Impact and Strategy Handbook, apenas 7% dos fabricantes planejam conectar seu software de gestão da qualidade a outras tecnologias da indústria 4.0 (13). Esta é uma oportunidade perdida para a maioria das empresas.
Etapa quatro
Implementar o ecossistema digitalizado
A implementação do ecossistema digitalizado que integra os processos de compra e qualidade está se tornando cada vez mais dinâmica e evoluiu do uso de sistemas simples de intercâmbio eletrônico de dados para redes inteligentes e complexas usando IA, ML, robótica e análise de big data. Essas tecnologias ajudarão a aliviar as preocupações e os problemas de qualidade.
De acordo com um relatório recente da PricewaterhouseCoopers, Industry 4.0: How Digitization Makes the Supply Chain More Efficient, Agile and Customer-Focused, os profissionais esperam que a digitalização afete os resultados financeiros dos negócios – ou seja, pode ajudar uma empresa a obter eficiência em cerca de 4,1% ao ano, além de aumentar as receitas em cerca de 2,9% ao ano (14).
Etapa cinco
Visibilidade e transparência
A digitalização aumenta a visibilidade e a transparência no SC e ajuda a rastrear com precisão o movimento de mercadorias e todas as informações no SC. Isso torna muito mais fácil para as empresas identificar a causa raiz dos defeitos do produto e pode levar a um melhor controle de qualidade nos produtos finais. Os sistemas de rastreamento baseados na tecnologia blockchain são a resposta para problemas de qualidade e a resposta para o problema geral de manter a visibilidade do SC (15).
Um restaurante da cadeia Chipotle foi o centro de uma questão de qualidade de alto perfil no final de 2015 (16). Várias pessoas em Simi Valley, CA, estavam sofrendo de norovírus, e mais pessoas depois ficaram doentes com tomates contaminados por Salmonella. Além disso, mais de 100 estudantes em Boston adquiriram E. coli no final do ano. Esses incidentes foram rastreados até os restaurantes da Chipotle, o que resultou em uma queda de receita de 6,8% para o grupo Chipotle. Posteriormente, as vendas das mesmas lojas caíram 14%, o lucro líquido diminuiu 44% e o preço das ações despencou 39%.
Esses problemas eram devidos a problemas de fornecedores, que eram difíceis de rastrear, pois não havia nenhum sistema de rastreamento. Em 2017, Arturo Tanus, gerente de segurança alimentar da Chipotle, explicou como agora se rastreia todos os seus produtos desde a fazenda até os restaurantes usando o software FoodLogiQ para prover mais visibilidade no processo (17). Em geral, o grau de colaboração cruzada depende das etapas anteriores, especialmente das metas corporativas (curto e longo prazo), o nível de digitalização e o grau de integração.
Etapa seis
Medir as melhorias na qualidade e redefinir as metas
Após o roteiro da digitalização ser preparado e implementado, o próximo passo é medir o seu impacto na qualidade dos produtos. Depois que o impacto é medido, ele deve ser comparado com as metas corporativas estabelecidas na etapa um.
Se houver alguma lacuna entre os impactos realizados da digitalização em relação às projeções na etapa um, os objetivos devem ser refinados e redefinidos para aumentar os benefícios da digitalização. Isso é necessário para garantir uma cultura de melhoria contínua. Nesse estágio, pode ser necessário colaborar com outros membros da SC, incluindo fornecedores, e obter o feedback do cliente para melhorar as tecnologias digitais nos negócios, realinhando-as com as metas corporativas redesenhadas para a indústria 4.0.
Direcionando o controle de qualidade na indústria 4.0
Ao colaborar com o departamento de compras, os gerentes de qualidade podem conduzir com segurança os processos de controle de qualidade com a digitalização da maioria dos processos de negócios. Particularmente, um ponto importante para as organizações que desejam adotar o software EQMS é garantir sua interoperabilidade com sistemas de ERP novos ou existentes. Por meio de um roteiro claro de adoção de tecnologia orientado por objetivos corporativos, as organizações podem melhorar com segurança a qualidade do produto e minimizar os riscos de mudanças tecnológicas abruptas nos processos de compras e de qualidade.
Referencias e notas
(1) Martin Murray, Quality in Purchasing and Supply Chain Impact, The Balance Small Business, Nov. 29, 2018, www.thebalancesmb.com/quality-in-the-purchasing-process-2221199.
(2) Bernard Maar, What Is Industry 4.0? Here’s a Super Easy Explanation for Anyone, Forbes, Sept. 2, 2018, https://tinyurl.com/forbes-industry-4-0.
(3) Mario Hermann, Tobias Pentek and Boris Otto, Design Principles for Industrie 4.0 Scenarios, 2016 49th Hawaii International Conference on System Sciences, Institute of Electrical and Electronics Engineers, pp. 3,928-3,937, January 2016.
(4) Accenture, Next Generation Digital Procurement, www.accenture.com/us-en/insight-digital-procurement-process.
(5) T.R. Guadalupe, Compras Inteligentes, Expansion Magazine, Sept. 20, 2011,
https://expansion.mx/expansion/2011/09/14/compras-inteligentes.
(6) Varun Gupta, Procurement Strategies for Digital Supply Chains: Concepts and Best Practices, Technology Optimization and Change Management for Successful Digital Supply Chains, IGI Global, 2019, pp. 17-38.
(7) Matthew Littlefield, What Is EQMS? (Enterprise Quality Management Software), Dec. 6, 2012, LNS Research—Industrial Transformation Blog, https://tinyurl.com/lns-eqms-blog.
(8) TIP Technologies Inc., What Is Enterprise Quality Management Software (EQMS)?, https://tinyurl.com/tiptech-eqms.
(9) LNS Research, Quality 4.0 Impact and Strategy Handbook, https://blog.lnsresearch.com/quality40ebook.
(10) Gupta, Procurement Strategies for Digital Supply Chains: Concepts and Best Practices, see reference 6.
(11) Pierre de la Boulaye, Pieter Riedstra and Peter Spiller, Driving Superior Value Through Digital Procurement, McKinsey & Co., April 2017, https://tinyurl.com/mckinsey-digit-procure.
(12) Dale Neef, E-Procurement: From Strategy to Implementation, FT Press, 2001.
(13) LNS Research, Quality 4.0 Impact and Strategy Handbook, see reference 9.
(14) PricewaterhouseCoopers, Industry 4.0: How Digitization Makes the Supply Chain More Efficient, Agile and Customer-Focused, Strategy&, Sept. 7, 2016, https://tinyurl.com/price-water-industry4.
(15) For an example of track-and-trace systems based on blockchain technology, see Michael Casey and Pindar Wong, Global Supply Chains Are About to Get Better, Thanks to Blockchain, Harvard Business Review, March 13, 2017, https://tinyurl.com/hbr-blockchain.
(16) Kevin O’Marah, Chipotle Lessons: Supply Chain Visibility and Higher Prices, Forbes, Dec. 16, 2015, https://tinyurl.com/forbes-chip-lessons.
(17) Arturo Tanis, The Future of Food Safety: Food Brand Perspective—Chipotle’s Approach, presentation, Future Food Tech, San Francisco, March 20, 2017, https://tinyurl.com/future-food-tech-chip.
Varun Gupta é professor assistente da Black School of Business, Penn State Erie. Ele possui doutorado em gerenciamento de operações pela Universidade do Texas em Dallas, em Richardson. Gupta é membro da Production and Operations Management Society, do Institute for Operations Research, do Management Sciences e do the Council on Undergraduate Research.
Gostou? Então compartilhe: