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A Quarta Revolução Industrial e como ela afetará a vida das pessoas

Por: Portal Nacional de Seguros      01/10/2019 

A quarta revolução industrial possui características inovadoras e traz em sua essência um tom de mudança em larga escala e sem precedentes. É um tema muito abordado ultimamente, pois essa revolução já não é mais futuro, mas presente, onde é fortemente defendida por alguns e vista com certa desconfiança por outros.

Antes de ir além no assunto, é preciso voltar no tempo e entender quais foram as revoluções que aconteceram até que se chegasse até aqui.

A Primeira Revolução Industrial aconteceu inicialmente na Inglaterra por volta de 1760 a 1860 e que teve como grande marco o surgimento das máquinas a vapor e o aparecimento das indústrias de algodão com o uso de tear mecânicos. Como consequência disso, um grande número de operários perderam seus empregos nas grandes fábricas e indústrias da época.

Em seguida, a Segunda Revolução Industrial perdurou entre os anos de 1860 e 1900, em um cenário pós-guerra mundial, onde as indústrias metalúrgicas, químicas, bélicas, de aço e principalmente as elétricas se desenvolveram.

Isso leva a Terceira Revolução Industrial em meados do século XX, ela foi marcada pelo surgimento da robótica, dos computadores, da internet, do fax e foi onde a indústria eletrônica proporcionou uma modernização de sistemas e padrões.

É comum pensar que o mundo ainda vive um desdobramento da Terceira Revolução, mas a verdade é que a humanidade com suas novas tecnologias já entrou em um outro patamar, que foi denominado de Quarta Revolução Industrial.

Hoje, no século XXI, a realidade é outra, mas um fato sempre se repetiu ao longo dos anos: Quando uma revolução acontece, a necessidade de buscar novas áreas de trabalho, novas especializações e novas profissões surgem em decorrência disso é iminente

Falando em Quarta Revolução Industrial, pode-se destacas vários fatores importantes, como a automação de serviços, a evolução rápida de novas tecnologias, o surgimento de novas profissões e uma mudança no modo de se relacionar, agir e pensar do ser humano.


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A Quarta Revolução Industrial está diretamente ligada à Internet das Coisas (IOT) e à Inteligência Artificial (AI). É válido citar também a mudança no comportamento mental das pessoas e na forma de se vender um serviço ou produto.

Um exemplo disso são os carros autônomos, que já é realidade nos Estados Unidos e dispensam a presença de motoristas, essa é uma adaptação de um produto existente em função às novas tecnologias que estão surgindo e se aprimorando.

A intenção aqui é contar com a Inteligência Artificial para entregar uma experiência nova, segura e diminuir os riscos de acidentes por falha humana. Note que a intenção ou justificativa da revolução é quase sempre a mesma: Diminuir falhas humanas e aumentar a segurança do usuário ou aumentar a produtividade e o lucro, no caso das fábricas e grandes linhas de produções.

Com todas essas mudanças acontecendo quase que ao mesmo tempo e em uma velocidade absurda, é natural que a forma de se relacionar com as outras pessoas e com o ambiente mude.

Estudiosos do tema dizem que, no futuro, a tendência que se consolidará com a Quarta Revolução Industrial é o compartilhamento de espaços e bens, uma vez que, alugar ou compartilhar um carro se tornará muito mais interessante do que comprar um e arcar com todas as despesas que ele traz, por exemplo.

Novas profissões, como YouTubers, Influenciadores Digitais e Técnicos de Máquinas se tornarão mais comuns, além do surgimento de outras que nem ao menos se tem vestígios ainda.

Todavia, não há vestígios de que uma máquina ou um robô crie consciência artificial, o que é bem diferente de inteligência artificial.

Consciência é a capacidade de sentir e inteligência é a arte de resolver problemas, e será exatamente essa a diferença entre um robô e uma pessoa. Máquinas podem vencer humanos em um jogo de xadrez, criar argumentos convincentes em um debate, mas não podem sentir ou se emocionar. Não há vestígios ou indicadores que máquinas se tornarão conscientes, ao menos não em um futuro tão próximo.

Mais da metade das crianças que estão no ensino fundamental hoje trabalharão em profissões que nem existem. Com a constante evolução da tecnologia, o que realmente contará no futuro não será a capacidade de produzir mais, pois existirão milhões de máquinas que farão isso, mas sim as habilidades sociais. Não se trata mais de "o que pensar" mas de "como pensar".

Cada vez mais será necessário desaprender e reaprender. Se adaptar as mudanças significa a sobrevivência em um mercado que se tornará cada vez mais seletivo e demandará cada vez mais habilidades humanas do que técnicas.

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