A partir de 2020, entre 20% e 25% de todos os robôs não-humanoides do mundo serão fabricados por uma única empresa. Isso vai acontecer graças a uma nova super fábrica que será inaugurada na China no ano que vem.
Esses robôs serão dos tipos usados para a automação de serviços em indústrias, tendo o formato de braços mecânicos e outras formas não-humanóides. Para efeito de comparação, o mercado de automação industrial possui uma demanda anual entre 400 mil e 500 mil desses robôs (dependendo do quão agitada está a economia mundial), o que significa que a nova fábrica da ABB terá a capacidade de, sozinha, suprir entre um quarto e um quinto de toda a demanda mundial pelo produto.
Para a construção da fábrica, serão investidos cerca de US$ 150 milhões pela ABB. Essa não é a primeira vez que a empresa investe na China: entre seus escritórios em Pequim e em Hong-Kong, a empresa já investiu cerca de US$ 2,4 bilhões no país, que é o segundo maior mercado consumidor do mundo de produtos da companhia.
O anúncio de uma fábrica da ABB na China mostra uma tendência do mercado de robótica de mudança para o país asiático. Recentemente a Hanson, companhia americana que ficou famosa por criar a robô humanóide Sofia, também mudou sua sede para a China, na região de Hong Kong. Essas mudanças têm sido motivadas não apenas pela menor quantidade de impostos nessas regiões, mas também pela proximidade com fornecedores, já que praticamente todos os fabricantes de chips e outros componentes eletrônicos estão concentrados na região do sul da China, o que diminui os custos de transporte e ajuda a diminuir também os custos de produção dessas empresas.
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