Para criar uma política nacional voltada às indústrias inteligentes, os ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Economia (ME) lançaram, a quarta-feira (3), em Brasília, a Câmara Brasileira da Indústria 4.0. Formado por mais de 30 entidades representativas do governo, empresas e acadêmicos, o colegiado é uma instância de governança para integrar iniciativas em vigor ou que poderão ser desenvolvidas no país.
O conceito de indústria 4.0, também conhecida como manufatura avançada ou quarta revolução industrial, engloba inovações no campo da automação e utiliza tecnologias como a Internet das Coisas e a computação em nuvem. A Câmara Brasileira da Indústria 4.0 terá quatro grupos de trabalho focados em apresentar soluções nos eixos:
“Desenvolvimento Tecnológico e Inovação”;
“Capital Humano”;
“Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores”;
“Regulação, Normalização Técnica e Infraestrutura”.
Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, os processos de produção, em todo o mundo, precisam se inserir na economia digital, para se tornarem cada vez mais eficientes, autônomos e sustentáveis. “Como qualquer revolução, todas essas mudanças trazem ameaças e oportunidades aos países. Nós estamos trabalhando para permitir que o setor produtivo brasileiro esteja preparado para enfrentar as ameaças e aproveitar as oportunidades, colhendo os melhores frutos, com ganhos para a população do país”.
Os estudos para a criação da Câmara Brasileira da Industria 4.0 começaram em 2015. Desde então, o MCTIC e o extinto Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, hoje integrado ao ME, têm promovido workshops e dialogado com vários atores do mercado, o que produziu diretrizes para o “Plano de CT&I para Manufatura Avançada no Brasil – ProFuturo” e a “Agenda Brasileira para a Indústria 4.0”, com diagnósticos e recomendações para promover a manufatura avançada no Brasi
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