Base inesgotável do mundo digital, os dados são, sem dúvida, o novo petróleo e, portanto, uma fonte de valor inestimável para empresas de todo o planeta. No entanto, com a avalanche crescente de informações, a necessidade de uma governança de dados tornou-se não apenas urgente, mas também essencial para o sucesso e a segurança dos negócios.
A governança de dados é o primeiro passo crucial para uma gestão eficiente das informações empresariais, garantindo segurança, agilidade e, acima de tudo, a capacidade de inovar e capitalizar dados de qualidade.
A promulgação da LGPD foi um importante combustível para uma maior atenção à gestão de dados. Trouxe à tona a importância crítica de um controle de dados focado na segurança de informações sensíveis e na proteção da privacidade, gerando inovação e abrindo horizontes em variados negócios.
Dados têm donos?
Uma pergunta fundamental surge nesse cenário: quem é o dono dos dados nas empresas e, portanto, quem irá responder sobre qualquer incidente de vazamento de dados? Esta questão pode não ter uma resposta direta.
Diferentes tipos de dados podem ter proprietários distintos, muitas vezes, associados aos departamentos que os geram ou utilizam com maior frequência. No entanto, em uma abordagem eficaz de Governança de Dados, cada setor e colaborador deve compartilhar a responsabilidade pela integridade, segurança e uso ético dos dados.
Mas como desenvolver uma governança de dados eficiente, que esteja em conformidade com a LGPD e alinhada aos padrões de segurança e ética corporativos? A contratação de uma consultoria especializada em governança de dados tem sido uma prática frequente no mercado, considerando ser uma ação altamente estratégica para o negócio e para a construção de uma área alinhada aos objetivos de negócios, na esteira de boas práticas.
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Ela será responsável por gerir os princípios de organização e controle de dados e informações, envolvendo interface com diversas outras funções e criando políticas e diretrizes corporativas para, além de atribuir papéis e responsabilidades, governar os dados.
Pontos relevantes da estratégia:
- Mapeamento e classificação de dados: identificar e classificar os dados de acordo com sua sensibilidade e importância para a empresa;
- Políticas claras e procedimentos de segurança: desenvolver e implementar políticas robustas que regulem desde o acesso aos dados até seu compartilhamento;
- Cultura organizacional e treinamento: fomentar uma cultura de conscientização sobre a importância dos dados e oferecer treinamentos regulares sobre segurança e privacidade;
- Uso de tecnologia adequada: usar ferramentas e sistemas de proteção e gerenciamento de dados eficazes, como criptografia e softwares de segurança.
- Os benefícios proporcionados pela governança de dados são vastos, entre eles, segurança e conformidade, com redução do risco de violações de dados e conformidade com regulamentações, como a LGPD; tomadas de decisão mais ágeis e assertivas para orientar estratégias de negócios; e inovação e monetização, que impulsionam a inovação e exploração de oportunidades de negócios.
Vale destacar que, em uma governança de dados bem estruturada, as responsabilidades são compartilhadas entre gestores, que vão definir diretrizes e políticas, além de garantir sua implementação eficaz; colaboradores, que irão seguir as políticas estabelecidas e assegurar o uso ético e responsável dos dados; e ainda entre parceiros corporativos, que vão aderir às políticas ao lidar com os dados da empresa.
À medida que avançamos na "era de ouro dos dados", a governança de dados emerge como um pilar indispensável para empresas que buscam prosperar em um ambiente de negócios cada vez mais orientado por informações.
A capacidade de gerenciar, proteger e utilizar dados de maneira ética e eficiente não é apenas uma vantagem competitiva, mas também uma necessidade incontornável e inadiável.
*Imagem de capa: Depositphotos
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