O CEO da Tesla, Elon Musk, declarou que até 2040 o número de robôs humanoides poderá superar a população mundial. A projeção ousada foi feita durante o evento Future Investment Initiative, promovido pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, onde Musk afirmou que cerca de 10 bilhões de robôs humanoides estariam em uso global até o final da próxima década.
Segunda a publicação da Epóca Negócios, a Tesla está à frente desse avanço com o projeto Optimus, que visa desenvolver robôs humanoides versáteis a um custo acessível. Musk indicou que esses robôs terão um preço entre US$ 20 mil (R$ 115,2 mil) e US$ 25 mil (R$ 144 mil), alinhado aos valores projetados para o Optimus. Em recentes demonstrações, os robôs da Tesla realizaram tarefas interativas, como distribuir sacolas de presentes, jogar pedra, papel e tesoura e até dançar. No entanto, as performances ainda apresentam limitações tecnológicas, sendo dependentes de teleoperação – uma assistência remota que ressalta os desafios no desenvolvimento dessa tecnologia.
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Produção limitada
Apesar das dificuldades, a Tesla se comprometeu a iniciar uma produção limitada dos robôs Optimus em 2025, com expectativa de que a produção em massa comece em 2026. Musk destacou que essa linha de negócios pode elevar o valor da Tesla a US$ 25 trilhões (R$ 143,9 trilhões), tornando a empresa uma referência não só em veículos elétricos, mas também em robótica.
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Outras empresas, como Figure AI, Apptronik, Toyota Research Institute e Boston Dynamics, também competem neste mercado, acelerando a inovação e sugerindo uma nova era para a robótica humanoide. Contudo, a visão de Musk levanta questões sobre o impacto social e econômico da substituição de trabalhadores por robôs, apontando para desafios éticos e práticos que a sociedade precisará enfrentar.
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