A gestão de operação de uma indústria é sempre um tópico sensível. Geralmente, as empresas sentem a necessidade de um sistema de gerenciamento de operações quando entendem a importância de controlar os dados de cada uma das etapas produtivas.
Na Ourofino não foi diferente. Milton Rizo, Diretor de Operações Industriais na Ourofino Saúde Animal, contou no podcast Boteco 4.0, da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), que a necessidade de ir atrás de um sistema de gerenciamento de operações na empresa nasceu justamente com a percepção da falta de dados para tomada de decisões. “Nós tínhamos uma questão aqui de falta de indicadores. Mas indicador por indicador todo mundo pode fazer. O grande desafio era como garantir a confiabilidade disso? Qual a base?”, conta Milton.
Mapear a cadeia produtiva
Esse é um passo comum nas indústrias que estão começando a jornada de transformação digital: sair do achismo e tomar decisões com base em dados reais e confiáveis.
Mas, para isso, é preciso ter um mapeamento da cadeia produtiva. Não basta saber que o equipamento X é capaz de produzir Y e hoje produz Z. É preciso entender, desde a entrada da ordem de produção até a entrega do produto, quais os indicadores dos processos que devem ser analisados, como eles estão e tomar decisões concretas em cima disso.
Só assim é possível atuar em problemas e trazer uma verdadeira transformação para dentro das empresas.
Milton conta que dentro da Ourofino isso foi possível graças ao uso da tecnologia da Cogtive. “Nós saímos de um modelo de manufatura empurrada para um modelo de produção puxado, um sistema lean de produção”.
Importância do trabalho conjunto no gerenciamento de operações
Existem várias soluções de gerenciamento de operações, mas o segredo para a eficácia está na colaboração. A Cogtive, por exemplo, se instalou dentro de uma sala da Ourofino para ouvir seus profissionais e desenhar uma solução conjunta.
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O grande diferencial, de acordo com Reginaldo Ribeiro Junior, fundador e CEO da Cogtive, está na disponibilidade de adaptação, testes e na experiência do usuário. “Geralmente sistemas SAP precisam de um especialista para operá-lo. Nós queremos que a informação chegue rápido e que qualquer um consiga interpretá-la e tomar as melhores decisões. Por isso pensamos em uma interface amigável que facilite o trabalho no dia a dia. “ ressaltou no mesmo podcast.
Os dois executivos concordam que para garantir a eficiência de um sistema de gerenciamento de operação não é possível ter medo de errar. Mas o erro deve acontecer em um ambiente controlado, onde possa ser corrigido rápido. Só assim novas soluções são testadas, monitoradas por profissionais multifacetados e podem entregar resultados fora da curva.
Para eles, as empresas que procuram um sistema de gerenciamento de operação, portanto, devem olhar para além da tecnologia contratada. Mas também para os processos de conhecimento da cadeia produtiva, para a capacidade de trabalho conjunto e para a geração de dados confiáveis. Só assim, ela ganhará mais eficiência.
O podcast Boteco 4.0, uma produção da ABII com a Ocotea Filmes, nesta temporada conta com os 10 participantes do BiG 2023. Acompanhe tudo sobre o movimento BiG aqui.
*Imagem de capa: Depositphotos
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