Impressão 3D: Zeiss, Petrobras e Senai avaliam métodos de fabricação para a indústria de óleo e gás

Por: Redação CIMM/ Imprensa Zeiss      31/05/2021 

Desde janeiro de 2021, a ZEISS trabalha com a organização privada de pesquisa e tecnologia sem fins lucrativos SENAI e com a Petrobras. O objetivo da aliança de pesquisa é desenvolver e validar metodologias para a fabricação e qualificação de componentes críticos estáticos e dinâmicos para a indústria de petróleo e gás nos próximos dois anos.

O foco da pesquisa está na avaliação de Laser Beam Powder Bed Fusion (PBF-LB), bem como Laser Beam Directed Energy Deposition (DED-LB). Processos de fabricação de aditivos que já são utilizados na produção e reparo de componentes como válvulas, flanges e trocadores de calor. De extrema importância para a produção econômica dessas peças, de acordo com o Dr. Edson Costa Santos, Gerente Sênior de Desenvolvimento de Aplicativos, Processo e Controle de Fabricação de Aditivos, ZEISS IQS Alemanha, é "um entendimento preciso do envelhecimento do pó e a influência da degradação do pó em defeitos no partes finais".

Trocador de Calor Compacto em aço inox AISI 316L impresso no Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Fabricação e Processamento a Laser (Joinville-SC) em projeto com a UFSC, e Petrobras. Imagem: Divulgação

Usando estratégias de tomografia computadorizada multiescala multiescala, a ZEISS, juntamente com o SENAI e a PETROBRAS, estão aplicando uma abordagem científica e técnica para o desenvolvimento rápido de parâmetros e estabilidade de processos. Como parte do roteiro definido em conjunto, os parceiros de pesquisa e industriais estão colaborando especificamente no seguinte:

  • Seleção de componentes críticos e de alto valor agregado da indústria de petróleo e gás para ambientes on- e off-shore;
  • Processamento, reciclabilidade, rastreabilidade e controle de qualidade da matéria-prima (pó);
  • Desenvolvimento e otimização mais rápidos de parâmetros de processamento para manufatura aditiva de peças baseada em laser, empregando um método experimental novo e robusto;
  • Aplicação de ensaios mecânicos, de desgaste e não destrutivos (ENDs) nas peças fabricadas aditivamente.

Até 2023, o consórcio internacional visa alcançar impactos tangíveis no mercado brasileiro de manufatura aditiva por meio de resultados intensivos e transferência de tecnologia, e mudar positivamente a cadeia de suprimentos da indústria de óleo e gás no médio e longo prazo. Como as peças necessárias nesse mercado costumam ser produzidas localmente e sob demanda, as empresas também agirão de forma mais sustentável.

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