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O que a COVID-19 pode nos ensinar sobre planejamento da cadeia de suprimentos?

Tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, podem ajudar empresas a manter a continuidade da cadeia de suprimentos

Por: Assessoria de Imprensa      22/04/2020 

A pandemia de COVID-19 vem provocando quedas na fabricação e interrupções na cadeia de suprimentos de muitas empresas globalmente. Embora a prioridade imediata seja manter o suprimento e atender às necessidades dos consumidores - geralmente através de um trabalho manual rigoroso - os líderes também devem analisar os problemas atuais para poderem se preparar para futuras interrupções.

A maioria dos líderes de supply chain ainda estão na fase reativa de como lidar com essa pandemia. Isso inclui combater o medo e a incerteza em torno da escassez e medir o impacto geral que o coronavírus terá nas operações da cadeia de suprimentos e de logística. Porém, dados os custos extraordinários que muitas empresas estão enfrentando, elas deveriam começar a identificar ações que irão melhorar sua resiliência.

Ninguém pode prever o futuro. Mas podemos estar muito mais preparados e fortalecer a cadeia de suprimentos, se aproveitarmos toda a capacidade da Inteligência Artificial (IA) e de outras tecnologias emergentes que podem ajudar as empresas a manter a continuidade dos negócios em meio a interrupções e incertezas. De acordo com um novo relatório do IBM Institute for Business Value "COVID-19 and Shattered Supply Chains" (COVID-19 e cadeias de suprimentos abaladas), as cadeias de suprimentos devem ser dinâmicas, responsivas e interconectadas ao ecossistema e aos processos de uma organização. Isso requer visibilidade de ponta a ponta, insights em tempo real e ações decisivas - principalmente em situações de escalada.

O poder preditivo da IA

Usando a IA, as organizações podem transformar em tempo real dados não estruturados em insights que ajudam a prever interrupções e vulnerabilidades, fornecendo visibilidade em curto prazo. Com a IA, os profissionais de supply chain podem otimizar pedidos com base em fatores como realocação e priorização de estoque. Isso permite que as equipes reajam mais rapidamente e reduzam centenas de horas de trabalho manual de coleta de dados para que possam se concentrar nesse trabalho de maior valor.


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"As cadeias de suprimentos evoluíram para uma rede de centenas de fornecedores, subcontratados e centros de distribuição, espalhados por todo o mundo. Mesmo os menores transtornos podem ter um efeito enorme, afetando toda a rede de suprimentos. Na última década, muitas organizações foram impactadas por problemas que causaram oscilações em toda a cadeia de suprimentos global. O que aprendemos é que nenhuma empresa pode se dar ao luxo de não ter uma estratégia de suprimento dinâmica e multidimensional capaz de responder a interrupções", diz Felipe Posada, líder de IBM Sterling para a América Latina.

À medida que as organizações continuam avançando em direção a cadeias de suprimentos inteligentes e auto-ajustáveis, três estratégias devem ser consideradas:

  • Reavaliar a estratégia de fornecimento e redesenhar a rede de fornecedores: equilíbrio entre o nível de risco que a empresa pode tolerar e a quantidade de flexibilidade operacional que deseja alcançar. Usar a IA para analisar dados não estruturados em tempo real para fornecer alertas que ajudem a prever rupturas e vulnerabilidades e prover insights sobre as ações corretivas recomendadas. Por exemplo, a Master Lock Company, maior empresa de cadeados e cofres pessoais do mundo, integrou recentemente um número significativo de parceiros globais adicionais. A empresa escolheu a IBM para migrar seu EDI (Electronic Data Interchange) para o IBM Sterling Supply Chain Business Network, uma solução altamente segura e baseada na nuvem para integração de parceiros comerciais.
  • Criar modelos mais inteligentes de cadeia de suprimentos e análise de cenários: usar digital twins tanto para fornecer avaliação imediata, quanto para poder avaliar continuamente no longo-prazo o bom equilíbrio entre operações enxutas e mitigação de riscos. Usando ferramentas de análise, IA e visualização, é possível modelar e depois incorporar flexibilidade e opcionais às cadeias de suprimentos estruturais.
  • Oferecer novos modelos de execução: permitir que seus clientes tenham ainda mais opções ao realizar transações com você, como retirada na loja ou no depósito, por exemplo. Isso diminuirá o impacto no lado da demanda da cadeia de suprimentos, além de melhorar a experiência do cliente.

"Os profissionais de supply chain estão e continuarão lidando com os desafios imediatos que enfrentam durante essa pandemia. As organizações estão aprendendo a gerenciar, prever e limitar melhor a gravidade das interrupções, desenvolvendo as capacidades necessárias para responder a eventos futuros com rapidez e segurança", conclui Felipe.

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