A maioria dos dispositivos que utilizamos hoje está interligada através da Internet, promovendo uma grande conexão entre o mundo físico e o digital. Esta interação entre objetos e rede é conhecida como Internet das Coisas (ou IoT – Internet of Things) e vem crescendo exponencialmente, bem como as suas aplicações para a sociedade.
Para os professores Plínio Aquino e Rodrigo Filev, do Departamento de Ciência da Computação no Centro Universitário FEI, são claros os impactos da IoT para os alunos de ensino superior. "A Internet das Coisas cria um novo paradigma de desenvolvimento de sistemas. Agora, os alunos devem pensar não só nos elementos virtuais, mas também analisar os impactos que a computação pode causar no meio físico", diz Filev.
Fora das universidades, Aquino destaca a aplicação da IoT na indústria automobilística, que está desenvolvendo um número cada vez maior de carros elétricos e pesquisas avançadas com carros autônomos. "Estes veículos possuem um conjunto de sensores e dispositivos interconectados, caracterizando um ecossistema de Internet das Coisas".
Outro segmento de valor para o Brasil é a agricultura de precisão, que tem utilizado grande diversidade de sensores, dispositivos e equipamentos conectados na internet, criando um ambiente rico de coleta de dados. "Essa tecnologia ajuda o produtor rural na economia de insumos, previsão de safras e tomada de decisão no manejo das culturas", explica o professor Aquino.
E é claro que essa tecnologia já está presente na rotina das pessoas. Filev cita como exemplos de aplicação de IoT no nosso dia a dia o aplicativo Waze; smart watches e TVs que interagem com outros elementos.
Aquino complementa dizendo que estamos fornecendo muitas informações sobre os nossos hábitos por intermédio dos nossos smartphones. "O próximo passo ocorrerá com o sensoriamento e automatização de ambientes provendo maior conforto ao cidadão."
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A evolução da Indústria 4.0, das rodovias e casas inteligentes vão impactar o bem-estar da sociedade no futuro fornecendo tomada de decisão antecipada de acordo com o conhecimento observado pelos sistemas inteligentes e otimizando o tempo na execução de atividades repetitivas.
"Nas residências, os robôs autônomos e inteligentes serão protagonistas, pois carregam um conjunto completo de sensores por múltiplos ambientes, além de realizarem tarefas que as pessoas não querem fazer, sobrando mais tempo para que elas descansem, estudem ou se divirtam", comenta Aquino.
Para Filev, a IoT, com o auxílio da análise de dados e da inteligência Artificial, reduzirá ineficiências e criará diversos novos mercados.
Pensando nas facilidades proporcionadas pela IoT e pelas novas tecnologias, o Centro Universitário FEI prepara seus alunos para atuarem como pioneiros nas transformações sociais, propondo soluções inovadoras para os problemas enfrentados pela população. "Possuímos espaços e salas inovadoras, preparados para introduzir o aluno na realidade do mercado. Um exemplo é o Laboratório de Manufatura Digital, que possui equipamentos de alto nível e insere os alunos na prática da Indústria 4.0", acrescenta Plínio.
Além do Laboratório de Manufatura Digital, a FEI possui outras salas e projetos desenvolvidos com base no uso de IoT. Os alunos de Engenharia Mecânica e Elétrica, por exemplo, aplicam conceitos de Internet das Coisas em trabalhos interdisciplinares, como as pesquisas com carros elétricos.
A cultura de inovação da instituição é refletida em importantes avaliações do mercado. O curso de Ciência da Computação da FEI é classificado como o 2º melhor de São Paulo e o 6º melhor do Brasil, segundo o Ranking Universitário Folha – RUF. Além disso, a graduação recebeu nota 4 na avaliação Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), na qual o máximo é 5.
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