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Data center modular: resposta rápida, eficaz e de baixo custo à transformação digital

Por: Assessoria de Imprensa      11/04/2018 

O mercado brasileiro de data centers vive um momento de mudança. A transformação digital, a mobilidade – acompanhada pela explosão das Apps –, a Internet das Coisas (IoT) e o fim do perímetro tradicional de rede estão levando os data centers a se reinventarem. Sim, continuaremos a testemunhar a construção de imensas estruturas de concreto habitadas por milhares de máquinas silenciosas, trabalhando 24x7x365 para suportar os processos digitais de governos, empresas, pessoas. Mas, com a Edge Computing, data centers modulares entram em cena. Categoria que vai de ofertas compactas como o micro data center ou o data center in a box a sistemas de médio e grande porte, a unidade modular caracteriza-se por ser uma estrutura pré-fabricada/pré-engenheirada com tudo o que é essencial para montar um data  center: sistemas de energia, ar condicionado de precisão, infraestrutura de conectividade para suportar equipamentos como servidores, roteadores, firewalls e, finalmente, suporte a sistemas DCIM (Data center Infrastructure Managament). Relatório do instituto de análise de mercado Frost & Sullivan indica que, até 2020, o mercado global de data centers modulares chegará à faixa de US$ 12,6 bilhões.

Com o data center modular, décadas de experiência, muita inteligência e as Best Practices desse mercado missão crítica transformam-se em serviço “embutido” em uma estrutura pré-fabricada. Essa fórmula é a garantia da eficácia desta infraestrutura e de sua capacidade de efetivamente diminuir a latência das aplicações – a grande meta da Edge Computing. Isso é feito com grande eficiência operacional e PUE muito baixo.

Em termos de formato, o data center modular pode, por exemplo, estar embutido em um rack/cabinet que já sai de fábrica com tudo o que é necessário para colocar o data center em operação; esse modelo pode evoluir até uma sala completa, abrigada de ameaças externas. Este “micro data center” traz o conceito de oferta de prateleira para um mercado com pouca familiaridade com esta modalidade. O data center modular é, na prática, um abrigo físico e lógico, de alta confiabilidade, para os principais equipamentos digitais da empresa.


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Quando uma empresa usuária encomenda um data center modular ela está comprando espaços em racks construídos com a máxima expertise, de forma a preservar os valores que fazem um data center ser o que ele é. Toda a infraestrutura necessária pode estar no dispositivo, com as garantias que a empresa precisa para promover o processamento ininterrupto de suas aplicações.

Um dos maiores diferenciais do data center modular é o time-to-market da solução.

Um data center tradicional demanda de 12 meses a anos para avançar da fase de projeto até a operação plena. A nova solução de prateleira semi-pronta e semi-configurada acelera o processo, podendo entrar em ação em 2 ou 3 meses. Esta velocidade está alinhada com a era da transformação digital: as aplicações mais inovadoras nem sempre podem esperar anos para entrar em produção.

Por ser uma oferta em grande escala, o data center modular oferece preços infinitamente mais competitivos do que os de um data center tradicional. Isso acontece porque os custos de cada modelo estão diluídos, pesando pouco para o cliente. Trata-se, portanto, de uma oferta de economia compartilhada para o mundo missão crítica.

Os resultados trazidos por esse tipo de oferta não acabam aí. O data center modular traz autonomia para a empresa, que tem seu próprio e local data center. Isso garante um melhor desempenho às aplicações missão crítica desta companhia. Os mais respeitados fornecedores desta oferta são, justamente, as empresas que já mostraram seu valor em relação à faixa tradicional de data centers e, agora, trazem essa expertise para um outro universo de empresas e de aplicações. Isso inclui inserir o data center modular em uma oferta de serviços de alto nível, que proteja a continuidade dos negócios da empresa usuária.

Em suas configurações mais básicas, este novo data center exige, para entrar em cena, apenas uma sala com fornecimento de energia tradicional e rede de dados. Em alguns casos, nem mesmo isso.

Conforme as demandas da empresa usuária avançam, é possível passar de um único rack/cabinet para uma fila (Row) de dispositivos; desta fila, pode-se chegar à configuração de corredor (Aisle), com racks colocados frente a frente. Este modelo pode chegar a ambientes complexos, construídos sem nenhuma outra infra-estrutura prévia (“do chão”). Extremamente flexível, essa oferta se destaca por encarnar os mesmos valores e a mesma confiabilidade desde a unidade mais básica até a composição mais complexa.

Com o avanço da transformação digital, a empresa – mesmo de menor porte – precisa de uma infraestrutura robusta de TIC. Começa a aumentar a procura por estruturas modulares e compactas de data centers que possam ser inseridas dentro da realidade de empresas de todas as verticais e dos mais diferentes portes. Isso inclui, por exemplo, uma agência de publicidade que precise de um data center local para processar imagens de anúncios em vídeo; ou um varejo de alimentos orgânicos que aposte no e-commerce e não possa frustrar seus usuários.

O desejo de evitar uma má experiência de usuários (UX), aliás, é uma das alavancas por trás da disseminação da Edge Computing e dos data centers modulares. Onde há atraso no processamento da aplicação, há perda de clientes.

O data center modular não é a resposta universal para todas as demandas digitais; em vários casos ainda se faz necessário bancar a construção de estruturas tradicionais. Haverá ocasiões, também, em que o gestor de TI preferirá optar por ofertas como Colocation ou contratação de espaço na nuvem. A novidade é que, com o data center modular, os valores que sempre caracterizaram os data centers corporativos ganharam um novo e flexível formato, e começam, agora, a se multiplicar pelo mundo. 

*Eng. Francisco C. Degelo é responsável, na Vertiv Brasil, pelo desenvolvimento da plataforma data center modular.

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