No Brasil, muito se vincula o desenvolvimento de projetos de produtos às grandes indústrias metal mecânicas, como fábricas voltadas ao setor de maquinário e peças. No entanto, todo e qualquer produto precisa passar, no início de seu processo produtivo, pela etapa da ideação e da definição de suas características, seja um carro, de alta complexidade, ou uma caneta simples.
Outro grande mito que se tem no Brasil em torno do desenvolvimento de produtos é que pequenas indústrias ou negócios não podem ingressar no que se tem chamado de indústria 4.0, que é o uso de tecnologia no processo industrial, por não possuírem estrutura para tal. Isso deixa de ser verdade a partir do momento que surgem no mercado soluções acessíveis e de altíssima qualidade, que permitem que pequenas entrem no mesmo páreo que as grandes, utilizando a mesma tecnologia.
Uma pesquisa global da IDC, realizada em 2018 com 420 pequenos e médios fabricantes, mostrou que a tendência à adoção da indústria 4.0, dentro de um contexto de transformação digital, está altamente presente neste público. Os dados apontam que 90% dos entrevistados estão destinando recursos orçamentários para a transformação digital, 50% das equipes internas já estão estruturadas para pesquisar e implementar as mudanças trazidas pela transformação digital, e que 46% dos respondentes alegaram perceber vantagens competitivas ao adotar essas novas tecnologias.
Com o objetivo de ajudar empresas de manufatura do país a serem mais digitais e focadas nas tendências de mercado da indústria 4.0, uma série de iniciativas vêm sendo tomadas por pesquisadores do ramo, de forma a expandir o acesso e ampliar o conhecimento do público sobre o tema e suas possibilidades. Como exemplo, pode-se citar o Cluster 4.0, iniciativa pioneira no Brasil promovida pela reunião de entidades como a Vertical Manufatura da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), entre outras. Por meio do Cluster, empresas e profissionais que produzem soluções para a indústria 4.0 ou que têm interesse em adquirir alguma solução para o seu negócio passam a ter um hub muito mais amplo de boas práticas na área.
Indústria 4.0 e as verticais de negócios
Dentre os inúmeros projetos e iniciativas voltados a ampliar o alcance e a implementação da indústria 4.0 no Brasil, destacam-se empresas multinacionais que já trazem esse DNA inovador de suas culturas país afora. Como é o caso da Siemens maior conglomerado industrial da Europa e um dos maiores do mundo, que contempla, em seu portfólio de produtos, o Solid Edge, software de projetos de produtos voltados a todos os segmentos de mercado.
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Por meio de três prismas de atuação (ideação, onde surgem as idéias; realização, quando a ideia é colocada em prática; e utilização, quando são coletados dados sobre a utilização daquele produto e essas informações retroalimentam a engenharia), a empresa atua em todas as etapas do desenvolvimento de projetos de produtos. O software combina capacidade técnica e viabilidade econômica para entregar valor a todos os segmentos: desde a metal mecânica, já grande conhecida do público, passando pelo desenvolvimento de embalagens para produtos de higiene e limpeza, até tecnologias e maquinários para o segmento agrícola.
A idéia do produto é permitir a aplicação de conceitos e tecnologias habilitadoras da indústria 4.0 a todas as verticais de negócio, trazendo maior inteligência para os processos produtivos de todos os tipos de indústria. Por meio da interconectividade entre coisas e pessoas, as máquinas passam a gerar dados durante sua operação, que são coletados e interpretados, mostrando o que está funcionando, o que não está e o que pode ser feito para melhorar, tudo sem que seja necessária a intermediação humana no processo.
Por meio de um software de projeto de produto como o Solid Edge, máquinas inteligentes podem ser criadas para integrar esse contexto.
O Solid Edge
Por meio de modelagem convergente, o Solid Edge permite a combinação de recursos como projetos generativos, engenharia reversa e manufatura aditiva para a criação do projeto mecânico final.
As melhores ferramentas de projetos elétricos também estão disponíveis no software, trazendo a possibilidade do setor de energia criar projetos de fiação e diagramas elétricos para verificação de sistemas elétricos com muito mais agilidade e inteligência.
Recursos de simulação térmica e estrutural, voltados à validação de projetos complexos, também são processos facilitados com o uso do software, permitindo que os engenheiros envolvidos façam a validação digital de projetos no início de cada processo.
Já no segmento de manufatura, o software permite a impressão automatizada, com preço em tempo real, de componentes em cores, utilizando tecnologias de manufatura aditiva.
Já o recurso de publicações técnicas, permite que seja produzida uma comunicação nítida, com a criação de documentação técnica de alta qualidade interativa e atraente, diretamente a partir da reutilização de modelos CAD.
Outra funcionalidade da ferramenta é a possibilidade do gerenciamento de dados dimensionável, numeração personalizável de documentos e esquemas de revisão, permitindo aprimoramentos de produtividade. Além disso, por meio da plataforma integradora e colaborativa, baseada na nuvem, é possível registrar, manter e rastrear princípios chave de cada projeto.
Para maiores informações, acesse o site da Siemens e conheça mais detalhes sobre o Solid Edge, software de projetos de produtos da Siemens voltado a ajudar empresas do Brasil a serem mais digitais e integradas à revolução 4.0.
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