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Falamos muito sobre a Indústria 4.0. E a sociedade ? O que fazer para torna-lá 4.0 ?

O termo Indústria 4.0 nos últimos anos está cada vez mais em nosso dia a dia, porém devemos olhar para a sociedade com mais atenção para que possamos formar bons profissionais para que tenhamos mão de obra qualificada.

Por: Cristian Machado De Almeida      18/09/2018

O termo Indústria 4.0 está a cada dia ganhando mais força, e  faz parte da transformação digital que está a acontecendo e mudando todos os aspectos da vida empresarial e vida social.

A digitalização cria novas oportunidades, eficiência e bem-estar. Mas, ao mesmo tempo, desafia a educação, o mercado de trabalho, e a inclusão social. O problema desta transformação é que o ritmo a que as novas tecnologias ficam disponíveis é maior do que o ritmo a que pessoas, organizações e governos se estão a adaptar a estas mudanças. E é este gap entre a "tecnologia 4.0" e a sociedade" que necessita de uma agenda política abrangente, coerente e coordenada. Para os governos, o desafio é ter políticas que: explorem as oportunidades da digitalização, orientem os desenvolvimentos na direção desejada e faça efeitos adversos.

As empresas vêm liderando o caminho na transformação digital, mas os governos percebem cada vez mais a importância de digitalizar seus serviços. Em muitos países, a digitalização do setor público esta a resultar em poupanças consideráveis, a digitalização pode poupar dinheiro e oferecer uma maior conveniência e velocidade na entrega.

Mas questão central é como esta nova aprendizagem e reorientação em relação a novos empregos pode ser efetivamente organizada. Não só a nível individual, mas também ao nível das empresas, associações empresariais e governo e como essa responsabilidade deve ser assumida. A educação e formação devem ser rápidas ao impacto da digitalização e robotização. 

O impacto da digitalização será substancial para o emprego. Empregos, ou parte de funções, serão obsoletas ou serão desempenhadas por máquinas ou algoritmos, o futuro do trabalho não é apenas uma questão de quais os trabalhos que irão ou não sobreviver, mas é também uma questão de reorganização do trabalho.

É sempre bom lembrar que não são os empregos que serão substituídos pela automação, e sim algumas das tarefas dos empregos. 

Segundo o relatório da Education at a Galce publicado em 11/09 o Brasil está entre os países com menor porcentual de graduados nas áreas de (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Alguns especialistas dizem que atrair bons estudantes para estas áreas será um dos caminhos importantes para reforçar a economia em nosso país. Porém, a muitos anos aqui no Brasil não é o que acontece, o que vemos em todo Brasil no que se diz respeito a área da Educação é um esquecimento total da área, vide cortes de verbas para as Instituições de Ensino desde as Universidades Federais até o ensino básico.


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O futuro é sobre as pessoas afinal, o valor das tecnologias reside no conhecimento que nós, humanos, incorporamos e como interagimos com elas. Precisamos de uma força de trabalho ágil e preparada para o futuro, pronta para abraçar um mundo orientado por dados, em parceria com a robótica e sistemas autônomos. O governo, as empresas e o mundo acadêmico têm a responsabilidade de preparar a força de trabalho atual e as futuras para as mudanças iminentes e radicais que estão por vir, e a sociedade precisa aderir a esta nova revolução industrial. Se não houver uma mudança na maneira com que nossos governantes olhem para nossa Educação, poderemos perder uma oportunidade ímpar no sentido de evolução tecnológica nos próximos anos que nem em 100 anos conseguiremos tirar esse atraso.

*O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.

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Cristian Machado De Almeida

Cristian Machado De Almeida

Formado em Engenharia de Produção e Pós graduação em Indústria 4.0. Atualmente trabalhando como Coordenador de Planejamento e Controle de Produção na Calvo Cestas Básicas, atuando na Consultoria Nova Fase Tecnologia como Industrial Business Development e Representante Comercial do Festival Internacional de Tecnologia e Comunicação.