Os sistemas MES (Manufacturing Execution System) fizeram parte da evolução das indústrias em um caminho de modernização. Sua estrutura, no entanto, foi pensada dentro de uma lógica antiga: era mais estanque e próxima da operação.
Dentro de muitas indústrias ainda se encontram MES operando dessa forma, mas, de acordo com com o relatório “Por que e como o MES na nuvem está acelerando a manufatura inteligente”, produzido pela Accenture, o futuro está, justamente na mudança de infraestrutura deste sistema.
O MES na nuvem traz algumas vantagens para indústria, como:
- Agilidade;
- robustez;
- suporte;
- menor latência;
- segurança;
- confiabilidade
Parte dos problemas da indústria hoje se traduzem na falta de sistemas com implementação rápida e investimento inicial baixo, acesso facilitado a dados, soluções integradas a todas as áreas, centralização e controle das informações.
O MES na nuvem traz uma solução para todos eles à medida que tem licenciamentos flexíveis e de menor custo, camada de integração com outros sistemas de dados, como ERP e sensores, capacidade de expansão do uso de armazenamento e centralização das informações de forma amigável ao usuário.
Ecossistema de manufatura inteligente
A manufatura inteligente usa dados para otimizar a produção. Eles podem ter origem em ERPs, sensores e outros programas, a fim de possibilitar o uso de gêmeos digitais, automatização por meio de robôs, otimização de consumo de matéria-prima, visão computacional, entre outros.
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Tudo isso pode ser centralizado em um MES na nuvem. Por ter infraestrutura escalável, as empresas podem redimensionar sua estrutura, à medida que mais soluções forem sendo usadas.
Essa possibilidade se encaixa dentro do conceito de Cloud Continuum, quando a infraestrutura dá a possibilidade da indústria adicionar recursos computacionais de forma contínua e sob demanda.
Migração para a nuvem
A migração do sistema MES para a nuvem precisa ser bem pensada para destravar todas as possibilidades que ele pode trazer para a indústria. O relatório do Accenture traz um passo a passo de como fazer isso:
- Descobrir: entender todas as fontes de dados da indústria
- Avaliar e priorizar: mapear todas as aplicações utilizadas, pensando em quais se deve manter, quais precisam melhorar, quais precisam ser trocadas, quais precisam ser consolidadas e quais precisam ser descontinuadas.
- Analisar e iterar: fazer workshops técnicos sobre nuvem para todos entenderem a lógica de trabalho e novas possibilidades.
- Planejar e criar estratégias: com tudo isso na mão, pensar nas melhores aplicações do MES na nuvem na indústria.
- Transição: fazer realmente a virada de chave.
- Produção: entender a operação na nuvem e colocar em prática.
- Contingência: pensar em estratégias de nuvem privada ou híbrida para assegurar a disponibilidade do sistema.
Veja mais sobre casos de uso e aplicação de MES na nuvem no relatório da Accenture.
*Imagem de capa: Depositphotos
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