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Mercado de nuvem cresceu 30% no Brasil durante 2019

Os provedores de serviços com foco no mercado intermediário crescem mais rapidamente do que aqueles que negociam com grandes contas; Especialista explica que a nuvem pública será o futuro, pois está no centro da transformação digital

Por: Assessoria de Imprensa      12/03/2020 

As empresas líderes no mercado de nuvem de serviços gerenciados cresceram mais de 30% no Brasil nos últimos anos. A forte demanda contínua por transformação digital está estabelecendo contratos globais para produtos e serviços de nuvem, incluindo infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS).

De acordo com o relatório ISG Index™, que rastreia contratos comerciais globais, US$ 6,5 bilhões em valor de contrato anual (ACV) nas Américas foram registrados no segundo trimestre de 2019, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Esses números incluem o fornecimento em nuvem tradicional e como serviço, ultrapassando 55% do ACV do mercado combinado.

Pedro L. Bicudo Maschio, analista e autor da pesquisa do ISG, explica que, nesse crescimento, as empresas que se destacam têm uma vantagem competitiva e cita como exemplo, Natura e Magazine Luiza, que apostam na inovação.

"Mobilidade, Apps, e-commerces, tudo depende da nuvem. Há pessoas que questionam: 'Posso fazer a transformação digital com meu data center, sem nuvem?'. Eu digo: não! A nuvem fornece disponibilidade e acesso essencial para a mobilidade. Juntamente com a nuvem, as empresas recebem uma variedade de conectividade, em banda, velocidade e qualidade, que custaria infinitamente mais caro para um data center comum. A nuvem pública está no centro da transformação digital. Se considerarmos em números, o mercado de nuvens no futuro terá o mesmo tamanho do mercado de hardware atual, ou seja, R $ 27 bilhões, ou 27 vezes o que atualmente existe no Brasil ", acrescenta Pedro Bicudo.

O analista ressalta que os números mostram que esses provedores de serviços em nuvem continuarão a crescer muito e, sem dúvida, terão um futuro promissor.

Mas o que chama a atenção para o recente conjunto de empresas globais de pesquisa em tecnologia é que não apenas os gigantes da nuvem crescem em um ritmo acelerado, mas também as empresas brasileiras de médio porte passaram a liderar uma parte importante desse mercado. De acordo com o relatório ISG Provider Lens™ 2019 Public Cloud lançado recentemente, “os provedores de serviços que se concentram no mercado intermediário estão crescendo mais rapidamente do que aqueles que negociam com grandes contas. Agora, há um interesse crescente em mudar tudo para a nuvem, um cenário mais fácil para uma empresa de médio porte do que para uma grande empresa ", diz a pesquisa.


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O BRLink, por exemplo, é um dos fornecedores brasileiros que se concentrou no mercado intermediário e já compete de forma expressiva como líder em três quadrantes diferentes do ISG Provider Lens: (1) Serviços de Transformação em Nuvem Pública para Midmarket; (2) serviços gerenciados de nuvem pública; e (3) Serviços de nuvem pública gerenciada para a AWS. Neste último, BRLink aparece à frente de grandes players como TIVIT, Mandic, Locaweb e UOL DIVEO, entre outros.

De acordo com Rafael Marangoni, CEO da BRLink, as empresas médias têm, em geral, um modelo de contratação mais ágil e menos burocrático do que as grandes empresas, o que torna a adoção e experimentação de novas tecnologias mais rápida. “Temos observado também um movimento crescente neste tamanho de clientes da adoção de metodologias ágeis de gestão de projetos, o que favorece a criação de MVP's e provas de conceito”.

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