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Qual é o estágio de inovação das mil maiores empresas no Brasil?

Estudo As 100+ Inovadoras no Uso de TI, edição 2018, revela como empresas estão lidando com o tema e o caminho necessário para fortalecer a prática

Por: IT Forum 365      22/10/2018 

Grande parte das empresas participantes da pesquisa As 100+ Inovadoras no Uso de TI, realizada pela IT Mídia em parceria com a PwC, deste ano tem se preocupado com a inovação em suas organizações: 97% consideram inovação parte importante no desenvolvimento dos seus negócios, já que ela é vista como algo necessário para a sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.

Sabemos que inovação é muito mais que apenas a criação de produtos, processos ou investimentos em novas tecnologias. Ela é também a criação de modelos de negócio, atendendo às necessidades de clientes e demandas ainda não exploradas ou identificadas, muitas vezes antecipando-se às tendências.

Por isso, 85% dos participantes acredita que identificar oportunidades para digitizar a empresa é parte crítica do processo de inovação, enquanto que outros 91% acreditam que se engajar com fontes externas é fundamental para capturar novas ideias e conhecer tecnologias emergentes.

Segundo a edição deste ano da pesquisa, as tecnologias com maior investimento feito pelas empresas participantes foram cloud computing e mobilidade, ambas com 89% dos votos. Big Data/Analytics, que ocupa o primeiro lugar no ranking de tecnologias mais disruptivas na visão dos participantes, é a quarta tecnologia a receber mais investimentos no último ano. Segundo os resultados, as empresas passarão a investir valores maiores nas tecnologias de impressão 3D e Blockchain, em um horizonte de dois anos.

Atualmente, a área com maior engajamento na busca por inovação e exploração de novas tecnologias é a própria área de TI das empresas, sendo que 54% dos participantes afirmaram ter uma equipe dedicada ao tema, com, no máximo, dez profissionais.

Os principais obstáculos na gestão da inovação apontados pelos participantes são, em primeiro lugar com 68%, a dificuldade no recrutamento e retenção de talentos. Em segundo lugar com 56%, a falta de equipes com as habilidades necessárias e, em terceiro lugar com 55%, fornecedores ineficientes. Esses são alguns pontos de atenção que precisam ser endereçados para tornar o processo de inovação mais eficiente e com maiores retornos para as empresas.


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Um dos assuntos mais discutidos nas áreas de TI e de negócio nas empresas, nos últimos anos, é a adoção de métodos ágeis no desenvolvimento e entrega de soluções, que se consolidou como uma alternativa para atender às demandas de clientes e projetos de forma mais dinâmica, flexível e com maior rapidez – 57% das empresas participantes da pesquisa informaram utilizar métodos ágeis em pelo menos 50% dos projetos de desenvolvimento de sistemas em suas organizações.

Quanto às decisões de investimentos em projetos de inovação, 38% responderam que existe processo formal, padronizado e otimizado na empresa para tomada de decisão, com estudo de viabilidade e análise de riscos.

Adicionalmente, 85% dos executivos de TI responderam que a empresa incentiva outras áreas a participarem do tema inovação com campanhas internas. A maioria, 63% dos executivos de TI participantes, acredita que a abordagem da empresa em relação a adoção de novas tecnologias é direcionada pelo negócio, possuindo uma abordagem proativa e sistemática para selecionar tecnologias baseadas em critérios e necessidades originados pelo negócio.

Por fim, 91% dos executivos de TI se engajam com fontes externas para capturar ideias e conhecer tecnologias emergentes. De acordo com o levantamento, as principais fontes para ideias inovadoras são o relacionamento ativo com a comunidade de fornecedores da empresa e participação em eventos e fóruns, com 40%; seguida pela rede de relacionamentos com outros executivos de outras empresas/indústrias, com 30% das respostas.

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